"Boa tarde meus senhores. Estimo as vossas melhoras. Infelizmente tenho que vos dar esta notícia de que sofro de HIV, para os senhores mais velhos SIDA. Nunca me droguei, nunca fiz amor sem camisa de Vénus, foi quando estava na barriga da minha mãe, a placenta rebentou e ela transmitiu-me o vírus. Podem ler esse papel, é com a ajuda de senhores como vocês que este Natal a Associação onde eu trabalho nos pôde dar bacallhau com batatas para a ceia em vez de pescada. Agradeço o vosso auxílio. É melhor pedir que roubar. Nunca roubei nada a ninguém, agradeço..."
"Ai é? Ai é? Vou mazé roubar. E digo-lhe mais: de cantar não me podem impedir!"- e começa a sacar, de forma agressiva, as fotocópias anteriormente distribuídas das mãos das pessoas da sala de espera, enquanto trauteia em altos decibéis:
"Ai senhor doutor que me dói a testa
Ai senhor doutor lá em baixo é que é a festa
Trás, catrapás, de rabo e canela
Não há quem não conheça a história da Micaela
Ai senhor doutor que me dói a o nariz
Ai senhor doutor lá em baixo é por um triz
Trás, catrapás, de rabo e canela
Não há quem não conheça a história da Micaela
Ai senhor doutor que me dói a boca
Ai senhor doutor lá em baixo é que está louca
Trás, catrapás, de rabo e canela
Não há quem não conheça a história da Micaela
Ai senhor doutor que me dói o pescoço
Ai senhor doutor lá em baixo é que está grosso
Trás, catrapás, de rabo e canela
Não há quem não conheça a história da Micaela
Ai senhor doutor que me dói o peiro
Ai senhor doutor lá em baixo é que está a jeito
Trás, catrapás, de rabo e canela
Não há quem não conheça a história da Micaela
"Ai senhor doutor que me dói o pipi
Ai senhor doutor páre tudo que é aí
Trás, catrapás, de rabo e canela..."
Auxiliar em fúria: "Vou chamar o segurança!"
[Como não ser fã do SNS?! ]
Sem comentários:
Enviar um comentário