Estão a ver o recepcionista do Zmar?

Aquele de quem eu falei aqui?

Apreciem...

Madre Pólo de Cascais?

Na sequência disto hoje fui almoçar com a peça.
Acabou com a namorada e alguém adivinha o que a personagem me veio pedir?

Vocês não imaginam o que eu deliro cada vez que recebo uma coisa destas!

Obrigada à Ana e ao senhor casado que posou- aposto que chantageado- ao lado da Ana!

Coisas que me fazem sorrir (ou o meu nicho de mercado na blogosfera)

No facebook da Pólo Norte não se discutem as vantagens e as desvantagens das diferentes marcas de maquilhagem: bases, máscaras, batons nem vernizes.

No facebook da Pólo Norte trocam-se ideias acerca de remédios e medicamentos (e sim está assegurada a formação inicial para conversas em idade mais avançada).

Eu digo "Avé Voltaren".

E logo contrapõem as mais-valias do Clonix,  Nolotil, Proton, Migraleve, Nimed, Brufen, Xanax, Cipralex e Pariet.

(Desde que pari as minhas pedras e respectiva vesícula que andava com uma dor de costas soviética. Diz o médico assistente que é normal e que para proteger a zona abdominal andei a sobrecarregar a lombar. Bah!)

Apolo XXX

From Prezado, who else?

Definição de egoísmo

Descobrir um sítio muito, muito giro para se beber um copo ao entardecer e pensar que se podia desvendar o nome do spot e a morada aqui no blog. E depois achar melhor não dizer nada senão qualquer dia o sítio fica muito conhecido e torna-se impossível estacionar à porta e arranjar mesa.

Pronto, vocês só me dão é desgostos...

Agora vêm-me com a conversa que o avô da Heidi não se chamava Pedro. *
Dass! Mais alguma coisa que me queiram dizer? Mais algum mito que queiram desfazer? Vá, eu aguento.


(* Como é que se chamava o cabrão do velho?)

Ideias facebookianas

Pólo Norte acha que para a semana toda a gente podia pôr nas suas fotografias de perfil personagens de telenovela.

Estou indecisa entre o "Jorge Tadeu"; o "Bafo de Onça" e a "Viúva Porcina".

Havia de chegar o dia de puxar a alavanca de emergência do comboio

E só não cheguei a agarrar no martelinho e a partir a puta da janela de emergência porque a pessoa que estava a assistir ao meu ataque de histeria via telefone me dissuadiu.

Um dos meus grandes sonhos é fazer investigação social na área do... Facebook

E quando esse dia chegar convidarei a D. para ser minha colega de laboratório!

Ursã dá licença?

Cenário- Lux


Pólo Norte - ainda com vesícula- e amigos dançam animados. Pólo Norte faz palhaçadas: dança como se estivesse a mergulhar com a mão no nariz, faz coreografias à anos 60, rodopia, galhofa. Grupo de mocinhos à procura de engate ri-se descaradamente. O mais afoito (quem sabe se incentivado por uma daquelas apostas ao bom gosto do género masculino?) aproxima-se:

Engraçadinho- Tu és uma brincalhona...

Pólo Norte- Oh yeahhh, porquê? Também queres brincar?

Engraçadinho- Hummm. (mente perversa a mil à hora) Quero! (aproxima-se com ar lambão)

Pólo Norte- Sabes jogar ao "Mamã dá licença"?

Engraçadinho- Não. Ensinas-me? (sorriso macabro na cara)

Pólo Norte- Repete comigo: "Mamã, dá licença?"

Engraçadinho- Mamã dá licença?

Pólo Norte- Dou. Agora repete. "Quantos passos?" e depois moves-te no sentido que eu te disser.

Engraçadinho- Ok. Quantos passos?

Pólo Norte- Cinco à caranguejo.

Engraçadinho- À caranguejo? Mas o caranguejo anda para trás!

Pólo Norte- Precisamente...

From Luxembourg with love

Everything is gonna be all right

The way that things should be

E porque estou rodeada deles por todos os lados (aos meus amigos "ingenheiros")

Porque hoje é dia 13

Tough. Beautiful. Polo.

Dos lúcidos não reza a história

Todos os dias de manhã no caminho para a mercearia a minha avó desejava os bons dias a quem passava: novos, velhos, conhecidos, estranhos. Desde que transeuntes se cruzassem no nosso caminho- eu e ela de mãos dadas- os bons dias eram formulados em eco, primeiro pela matriarca, depois por mim.

Isto acontecia numa altura em que ser educado e simpático eram coisas muito parecidas, em que os nossos telefones eram públicos e vinham numa lista telefónica ao acesso de todos e onde a fronteira entre eu e o outro era mais ténue, ainda que aquela não fosse ainda a era da globalização.

Hoje, estamos todos ligados pela internet, intranet, facebook, bodybook, redes sociais, anzóis sociais, estamos ligados quer queiramos quer não. No entanto, sempre que subo a Calçada da Estrela pela manhã e dou os bons dias a quem passa, no meu tom alegre e bem disposto, as pessoas olham-me com desdém entre um misto de "olha-me para esta totó, coitadinha, deve ser new age a sorrir para o dia e para o sol" e "coitada da moça, tão nova, deve ter avariado da cabecinha -de certeza!- que isto agora ataca cada vez em idades mais jovens".

Não obstante a opinião dos outros- desses a quem estranha a formulação de um bom dia ao subir em direcção à Estrela mas que possivelmente me adicionam como "amiga" quando vêem a fotografia loira da miúda no Facebook- eu continuo a desejar bom dia a quem passa.

Já o Sr. João acenava. Dizia adeus que eram até breve. Adeus que eram saudações, olás. Adeus que não eram adeus. E muitas vezes, ao sair da faculdade, ouvia as pessoas a dizerem que o senhor estava velho, taralhouco, insane. Porquê? Porque dizia adeus às pessoas, adeus como quem beija, adeus como quem diz que se sente gente e que na cidade não precisamos todos de ser anónimos.Que somos mais que pombos nos beirais das janelas, fumo nos tubos de escape.

E talvez porque eu, tal como a minha avó, uma tonta, outra quadripolar, nos juntemos à loucura do Sr.João, aqui garanto que dos lúcidos não reza a história e que, embora desta vez o adeus tenha sido mesmo adeus,   sempre que passar pelo Saldanha atirarei um bom dia para o céu desta Lisboa dos loucos. Desta Lisboa dos Joões que não temeram acenar.

Mimos, mais mimos, por favor!

Gracias ao Zé Nabo (que aqui parece um Zé presunto)!

A futura orfã de vesícula agradece DPA's (Demonstrações Públicas de Afecto)

Obrigada, Rita catita!