domingo, 4 de outubro de 2015
O Mundo divide-se entre...
... as pessoas que não tiraram fotografia ao seu boletim de voto para pespegar no facebook e as outras.
quarta-feira, 23 de setembro de 2015
"Quando acordaram de manhã, na mesma cama, ela disse-lhe que queria ter um passado com ele. Não era um futuro, que é uma coisa incerta, mas um passado, que é isso que têm dois velhos depois de passarem uma vida juntos. Quando disse que queria ter um passado com alguém, queria dizer tudo. Não desejava uma incerteza, mas a História, a verdade." Afonso Cruz in "Jesus Cristo Bebia Cerveja" (Alfaguara)
E peço um desejo baixinho: "Para nós nada menos que um amor assim!"
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Dia 13
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
Uma nova tendência newborn
Há quem inscreva os recém-nascidos como sócios de clubes de futebol mal eles nascem.
A última tendência é quadripolarizá-los logo na maternidade: olhem só que coisa mais linda da tia ursa!
A última tendência é quadripolarizá-los logo na maternidade: olhem só que coisa mais linda da tia ursa!
quinta-feira, 10 de setembro de 2015
O Mundo divide-se entre...
... quem, mesmo que não frequente a escola há mil anos, continua com o chip que o ano começa em Setembro e os outros.
quinta-feira, 3 de setembro de 2015
Porque hoje é dia 3
De todas as razões que já houve para nos separarmos escolhemos o amor como justificação única para permanecermos. Para ficarmos.
Não fomos felizes sempre. Não somos felizes sempre.
Mas és sempre tu quem me faz feliz. Para sempre.
Feliz aniversário ao nosso casamento feito de basalto e areia, à prova de ventos e de tremores de terra. Feito de mar.
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Dia 13
sábado, 15 de agosto de 2015
Falta só o Mitch Buchannon e a C.J. Parker a correrem como pano de fundo para ser a melhor quadripolarização ever
A Dina quadripolarizou-me a Baywatch! A Dina quadripolarizou-me a Baywatch!
A Dina quadripolarizou-me a Baywatch!
A Dina quadripolarizou-me a Baywatch!
A Dina quadripolarizou-me a Baywatch!
A Dina quadripolarizou-me a Baywatch!
A Dina quadripolarizou-me a Baywatch!
A Dina quadripolarizou-me a Baywatch!
A Dina quadripolarizou-me a Baywatch!
domingo, 9 de agosto de 2015
Aos 9 de Agosto de 2015, à Ana por ocasião do seu 3º aniversário
O amor é uma cicatriz de infinitos centímetros e meios: e tu tens-me nas tuas mãos.
Sabes, Ana, por debaixo do teu sobrolho direito, na pálpebra- mesmo cá em cima- tens uma pequena cicatriz.
Sabes, Ana, por debaixo do teu sobrolho direito, na pálpebra- mesmo cá em cima- tens uma pequena cicatriz.
Não se vê assim, à vista desarmada, mas eu sei que está lá. Deve medir 1 centímetro e meio. Mais coisa menos coisa.
Quando caíste, naquela tarde em que abriste esse bocado de pele, lembro-me dos decíbeis exactos e da cadência precisa do teu choro. Tu quase nunca choras, és pragmática e despachada, gostas de resolver os problemas ao invés de os chorares mas dessa vez doía-te o sobrolho. A mim doía-me o corpo, a cabeça e o coração, pequenino e mirrado do tamanho daquele centímetro e meio de pele que te rasgou a queda.
No hospital pegaram-te para te colar pontos, não me querias largar. Não chorei, nunca choro, porque quero que acredites que vai passar, que confies em mim. Doía-me a garganta do nó que quase me sufocava e os braços do colo vazio por te terem tirado de junto de mim. Olhavas-me com olhos de medo, de não-me-deixes e pedi-lhes de forma assertiva que me deixassem pegar-te. E foi no meu colo, num choro baixinho e controlado, a tua pele colada à minha, o calor do teu corpo junto ao meu, que te colaram aquele centímetro e meio de pele rasgada.
Sabes, Ana, talvez caso nunca chegues a ler este texto ou nunca te conte este episódio, te dês conta da cicatriz quase invisível de um centímetro e meio na tua pálpebra superior direita. Mas ela faz parte da tua história e eu estava lá quando tiveste que ser pegada ao colo, aninhar-te e consolar-te.
Fazes hoje 3 anos. A tua memória, provavelmente, não será tão poderosa que te recupere as imagens, os sons, os cheiros, os toques e os sabores destes três anos que vivemos juntas, os primeiros da tua vida, uma constante surpresa, uma descoberta sem fim. Mas, tal como a pequena cicatriz por debaixo do teu sobrolho direito, eles foram marcados por emoções intensas, por quedas, por colos, por secar de lágrimas com os meus lábios, e beijinhos mágicos a servirem de remédio para os teus dói-dóis, de olhares curiosos teus a quererem saber mais do Mundo, de palavras minhas a explicarem-te a vida e, sobretudo, das minha mãos.
De dares de mão a conduzirem-te às tuas primeiras descobertas, o mar, o avião que rompia as nuvens, os animais do jardim zoológico, as mesmas mãos que te empurram o baloiço para que sintas o que é, mais ou menos, voar, que se fecham e se encostam à barriga para que o braço faça uma espécie de nó e te carregue num colo só teu para te poupar os passos pequeninos que se cansam, que te limpam as lágrimas quando cais, te penteiam o cabelo quando está desalinhado, te fazem cafuné quando queres vencer o sono que te fecha os olhos e eu peço-te que te rendas, te acariciam a face quando precisas de carinho, te preparam comida com minúcia e te estendem o prato na mesa, que te seguram para ires à sanita dos crescidos ou quando queres espreitar por cima de um gradeamento, que te massajam quando sais do banho e precisas de creme no corpo para te sentires um bombom, que te fazem cócegas para te acordarem gargalhadas, te apertam as mãos com força no Inverno para te darem calor e te seguram o dedo polegar enquanto rodopias em volta do teu próprio corpo quando queres dançar.
Talvez, Ana, a tua memória não te ofereça as lembranças destes três anos que passaram mas essa cicatriz quase invisível e as minhas mãos- que irão envelhecendo enquanto tu cresces- serão testemunhas deste amor que fizeste nascer em mim e que te retribuo sempre na medida do melhor que consigo fazer, estar e, principalmente, ser. Que consiga sempre pegar-te ao colo quando te doer e assistir a cada sorrir.
O meu amor por ti, Ana, pode ser como essa cicatriz, não se ver, assim, à vista desarmada, mas tu sabes que está lá. Tem a medida de todos os uns centímetros e meios das tuas células, todos os gramas da tua alma, toda a essência que carregas em ti. Mais coisa menos coisa.
Acredita em mim: estes três anos foram maravilhosos. Essencialmente, porque quem nasceu naquele 9 de Agosto de 2012, não foi mais ninguém: foste tu. Tu para mim.
Feliz Ano Novo, meu amor. Para sempre.
quinta-feira, 30 de julho de 2015
A quadripolarização que eu mais invejo
"Olá Polo Norte!
Estamos a meio da nossa viagem pelo Japão. Envio as quadripolarizações das cidades que visitámos até agora.
# Tóquio: (é o portão de entrada num dos templos de Tóquio... mas o mapa com o nome dele está no fundo da mala! envio o nome quando lá conseguir chegar)
# Nikko: fonte na zona sagrada de Nikko (zona considerada Património da Humanidade); estátua de Jizo em Kanmangafuchi Abyss (são 70 estátuas, mas esta pediu muito para segurar no papel!)
# Nagoya: Castelo de Nagoya. Este castelo foi quase completamente destruído pelos raides aéreos durante a II Guerra Mundial. A reconstrução ainda está a decorrer e está a ser baseada em plantas, desenhos e fotos do castelo original. A ideia é que fique o mais parecido possível com o original, incluindo os materiais utilizados. Nos jardins existe uma árvore que foi parcialmente destruída durante os bombardeamentos, mas que conseguiu recuperar e hoje é considerada Monumento Natural.
# Kanazawa: "Daruma" (talismã japonês). Este é um pouco diferente do habitual: foi pintado de dourado, numa alusão à folha de ouro, bastante utilizada no artesanato desta zona. Existem também algumas lendas que referem Kanazawa como tendo uma fonte de ouro. Este boneco é a mascote da zona.
# Quioto: Pavilhão Dourado, o mais conhecido símbolo da cidade.
A minha preferida é a da fonte... Foi lindo conseguir convencer o miúdo a tirar a foto! Claro que ajudou bastante o facto de ele não perceber nada do que eu estava a dizer e de os japoneses serem extremamente simpáticos e prestáveis por natureza :)
Em breve teremos mais algumas Quadripolarizações!
Beijinhos,
Mafalda"
Mafalda: 愛してます! <3
quinta-feira, 9 de julho de 2015
quarta-feira, 1 de julho de 2015
Panamá quadripolarizado!
"Olá Pólo linda!
Segue mais uma quadripolarização... e tenho muitas mais, muito giras, para te enviar... aguarda! :)
(Não quero perder o meu estatuto de melhor "quadripolarizadora de todos os tempos")!
Esta é no Canal do Panamá.
Beijinhos muitos!
Anabela"
O "títalo" continua teu, minha querida! Beijinhos
terça-feira, 30 de junho de 2015
O Mundo divide-se entre...
... as pessoas que mantêm o autocolantezinho do Office no portátil à força, mesmo que ele teime em descolar, em colar-se ao braço, à mão, a tudo e os outros.
domingo, 21 de junho de 2015
sexta-feira, 5 de junho de 2015
domingo, 10 de maio de 2015
O dia em que apareci nas páginas centrais de um jornal (e não foi num poster em topless)
Obrigada à Marta que me "fotografou".
Obrigada à Marta que me entrevistou.
Bairro do Amor na edição deste fim-de-semana.
domingo, 26 de abril de 2015
O Mundo divide-se...
... entre quem não consegue fazer isto com os membros superiores e as parvas das minhas amigas quem consegue.
sexta-feira, 17 de abril de 2015
O Mundo divide-se entre quem gosta de ler Lobo Antunes e os outros
"Em primeiro lugar quero dizer que estou farto de ser orfão, eu que, em criança, tantas vezes desejei a vossa morte, durante umas horas, quando ralhavam comigo ou não me deixavam fazer o que me apetecia e obrigavam-me a actos desnecessários tais como lavar os dentes, comer sopa ou pegar nos talheres como deve ser. A ordem
- Pega nos talheres como deve ser
ainda ecoa, horrível, dentro de mim, tal como a sinistra pergunta
- Não lavaste as mãos antes de vir para a mesa?
ou a resposta
- Um dia falamos sobre isso
quando calhava interessar-me pelo modo como as crianças apareciam dentro da barriga das mães. Apesar de tudo eu tinha alguma cultura: sabia, claro, que os rapazes faziam chichi pela pilinha, que as meninas por um buraquinho mas um dia vi uma mulher de cócoras no pinhal em Nelas e fiquei banzo: fazia por uma escova. Naturalmente interessei-me:
- Porque é que as mulheres fazem por uma escova?
e os meus pais primeiro banzos também e depois a lutarem para ficar sérios. Não me explicaram nada e vários mistérios subsistiram durante muito tempo. Primeiro, porque é que as mulheres têm uma escova ali. Segundo, porque é que as escovas, que passei a olhar com desconfiança, fazem chichi. Terceiro, isto acontecerá ao conjunto das meninas, ao crescerem, ou só àquela? Quarto, o exame minucioso a que submeti todas as escovas que encontrei em casa não me deu nenhum resultado esclarecedor: não havia uma que não estivesse seca. As de escovar a roupa, as de escovar o cabelo, as de esfregar o chão. E os meus pais sem responderem. A minha mãe ainda abriu a boca mas não chegou a falar, embaraçadíssima. O meu pai não abriu a boca mas qualquer parte dele parecia divertir-se às escondidas, quando qualquer parte dele parecia divertir-se às escondidas a minha mãe a censurá-lo
- João
e ele logo sério, ausente, a interessar-se pelos meus estudos que, em geral, o desgostavam porque os meus resultados escolares costumavam roçar o trágico e constituíam uma preocupação constante para a família. O facto de eu ser escritor
(sempre fui escritor desde que me conheço e a minha mãe previa-me um futuro de miséria negra)
não desagradava inteiramente ao meu pai, que tinha um respeito sagrado pelos artistas, mas os meus resultados escolares preocupavam-no, queria que eu tivesse uma profissão sólida que me amparasse as veleidades criativas. Para ele, a única profissão sólida e digna era ser médico
- E depois, nos intervalos, escreves
como Júlio Dinis ou Duhamel. Acabei por lhe fazer a vontade, pai, tornei-me médico, mas o meu curso foi um tormento para ele: reprovações, notas baixíssimas, os seus colegas, professores também, lá me iam deixando passar por amizade. Lembro-me que no fim da prova de Medicina Operatória o catedrático me disse com bonomia, diante do anfiteatro cheio:
- Olha, filho, tens treze e diz lá ao pai que não pôde ser mais.
Isto para além de cartas que ele me mostrava com desgosto, género
O seu rapaz esteve aqui e não sabia nada
ou, comparando-me com o meu irmão
- O Lobo Antunes tem dois filhos, um é bom, o outro é uma nódoa.
Ainda me espanta a razão pela qual o meu pai não me matou. Mas sei que lia às escondidas o que eu escrevia e tinha muitas esperanças literárias no filho, embora nunca me tivesse falado nisso, porque não era dado a confidências ou elogios. A mim não me disse nada mas dizia aos meus irmãos
- O António tem faísca, o António tem faísca
e que, quando comecei a publicar, se orgulhava dos meus produtos. Eu acho que os meus irmãos e eu tivemos muita sorte com os nossos pais, que eram pessoas de uma honestidade irrepreensível, inteligentes, cultas, complexas, rigorosas, com qualidades muito superiores aos defeitos que obviamente também possuíam. Tivemos muita sorte, manos. Agora somos orfãos e não tenho jeito para orfão. Eles também não. E depois perdemos há pouco o Pedro que será sempre uma ferida aberta para nós. E depois da morte do Pedro a nossa mãe informou que não tinha o direito de estar viva com um filho morto. E morreu de puro desgosto, sem doença. Somos orfãos do Pedro também. Sobramos cinco e eu não quero que nenhum deles morra antes de mim. Gostamos uns dos outros sem palavras, com o imenso pudor que herdámos dos nossos pais. Não suporto a ideia da morte do João, do Miguel, do Nuno, do Manuel, como continuo a não suportar a ideia da morte do Pedro. Vou dizer uma coisa. Não devia dizer mas vou dizer. Quando fomos contar à nossa mãe que o Pedro se tinha ido embora ela pronunciou só uma frase:
- Tenham misericórdia de mim.
Sentada na sua cadeira, na sua sala:
- Tenham misericórdia de mim.
Agora está com o nosso pai, a contar, entre muitos outros episódios
- Lembras-te daquela história da escova?
e o meu pai a responder
- Ah
que, no seu caso, às vezes, era um discurso muito comprido. Esta crónica saiu toda descosida e mal feita. Não importa, de que outra forma podia fazê-la? É a minha maneira aselha de pedir que tenham misericórdia de mim, porque não sou o adulto que pensam. Peguem-me ao colo. Às vezes tenho tão poucos anos nos meus anos todos e fico tão leve nessas alturas."
António Lobo Antunes aqui: http://visao.sapo.pt/carta-aos-meus-pais=f814513#ixzz3VoorMrJp
quinta-feira, 12 de março de 2015
sábado, 7 de fevereiro de 2015
O meu amor celebrou 35 anos
"Eu quero a sorte de um cartoon
Nas manhãs da RTP1
És o meu Tom Sawyer
E o meu Huckleberry Finn
E vens de mascarilha e espadachim
Lá em cima, há planetas sem fim
Tu és o meu super-herói
Sem tirar o chapéu de Cowboy
Com o teu galeão e uma garrafa de rum
Eu era tua e de mais nenhum
Um por todos e todos por um
Nos desenhos animados
Eu já conheço o fim
O bem abre caminho
A golpe de espadachim
E o príncipe encantado
Volta sempre para mim
Eu sou a Jane e tu Tarzan
A Julieta do meu Dartagnan
Se o teu cavalo falasse
Tinha tanto para contar
Há fantasmas debaixo dos meus lençois
Dos tesouros que escondemos dos espanhóis
Nos desenhos animados
Eu já conheço o fim
O bem abre caminho
A golpe de espadachim
E o príncipe encantado
Volta semrpe para mim
Quando chegar o final
Já podemos mudar de canal
Nos desenhos animados
É raro chover
E nunca, quase nunca acaba mal"
Os Azeitonas
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Dia 13
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015
Já fui tão feliz em Bratislava
"Olá,
Sinceramente, não sei se estes locais já foram quadripolarizados (Budapeste e Brastilava), mas para veres como levei a sério a missão é possível constatar que vários locais, de ambas as cidades, foram quadripolarizados.
De salientar que não vi morcego nenhum. Em Budapeste, a malta foi do mais antipático que alguma vez já vi - e olha que eu já fui a alguns sítios - mais parecia que estavam todos (homens incluídos) com TPM. Em Bratislava foi o oposto!
Um beijinho,
K."
Obrigada e um beijinho com o devido atraso!
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