terça-feira, 15 de julho de 2014
segunda-feira, 14 de julho de 2014
Por oceanos nunca dantes quadripolarizados
"Olá Polo Norte!
Regressei recentemente de uma travessia transatlântica (Fort Lauderdale-->Barcelona)
Por isso podes considerar o Oceano Atlântico quadripolarizado!
A foto foi tirada algures entre as Bermudas e os Açores ali no meio do nada :)
bjs Alda (aka Framboesa)"
Beijinhos salgados Framboesinha!
sexta-feira, 11 de julho de 2014
O Mundo divide-se entre...
... quem não tem nenhuma tatuagem e os outros.
(Sim, acho que os não tatuados estão em vias de extinção)
(Sim, acho que os não tatuados estão em vias de extinção)
O Mundo divide-se entre...
... os taxistas (e demais prestadores de serviços) que perante o pedido "Eu queria ir para zona x" perguntam "Queria? Já não quer?" e os outros.
(revirar de olhos)
(revirar de olhos)
terça-feira, 8 de julho de 2014
O Mundo divide-se entre...
... quem teve um cão de loiça em tamanho real como decoração na sua casa de infância e os outros.
sexta-feira, 4 de julho de 2014
sexta-feira, 27 de junho de 2014
Ceci n'est pas une déclaracion d'amour
Sinto uma espécie de amor adolescente pelo meu marido. Já tivemos crises. Muitas. Já desgostei dele (oh, já desgostei tanto...) mas, sempre soube, que nunca iria deixar de o amar.Cumpriu-se e nunca deixei, um segundo sequer, mesmo que a vida e o amor fossem, tantas vezes, coisas diferentes.
Amo-o até ao infinito e mais além.
Às vezes ele vem ao meu encontro e avisto-o ao longe, andar trapalhão e cabelo desalinhado, e penso "que sorte, caraças, como é bonito o meu namorado!". Muitas vezes esqueço-me que crescemos e que adultizámos, que há alianças nos dedos para nos lembrarem de promessas formais, em dias felizes, de dedos outrora vazios, de lágrimas e de vida vivida, de tudo voltar ao sítio certo, o sítio onde ele é o meu namorado da faculdade, o sítio onde ele é o meu noivo, com um anel de noivado comprado a prestações, nós num Fiat Uno, depois, agora, o meu marido. Crescemos, caramba, mas eu ainda olho para ele com aquele ar de espanto de quem não sabe como conseguiu arranjar um namorado tão bonito, são os olhos, não sei, talvez o esgar de sorriso, o cabelo despenteado, não sei, sei que é meu, o rapaz dos Açores, tão giro, é meu.
E isto podia ser uma declaração de amor se hoje fosse um dia para comemorar, um dia especial, como mandam os compêndios do amor. Mas não é, é apenas um dia em que me atrasei de manhã e ele não se importou de se desviar do seu caminho, de se atrasar, só para me trazer à porta do escritório e no caminho cantámos com a rádio no volume máximo, em coro, e rimo-nos, esquecendo-nos que íamos ambos a caminho do trabalho, lá atrás a cadeirinha da miúda a teimar em não nos deixar esquecer que crescemos, que somos adultos, mas hoje, na A5, lembrei-me porque gosto tanto dele, desta forma tão tonta, tão adolescente e - que se foda!- tão boa, enfim.
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Dia 13
quinta-feira, 26 de junho de 2014
quarta-feira, 25 de junho de 2014
Pergunta para queijinho: duas gémeas quadripolares fazem um par octopolar?
Grande beijinho, Joana e Inês.
Há pais com dores de cabeça chatas à custa das filhas giras, o vosso deve ter uma cefaleia crónica à vossa custa...
terça-feira, 24 de junho de 2014
segunda-feira, 23 de junho de 2014
O Mundo divide-se entre ... (post bairrista)
... quem não percebe mesmo qual a graça em levar com alhos porros na pinha no São João e os outros.
(Que me desculpem os portuenses, que eu cá adoro a tradição das lanternas mas isto dos alhos porros não tem piléria nenhuma, pá!)
(Que me desculpem os portuenses, que eu cá adoro a tradição das lanternas mas isto dos alhos porros não tem piléria nenhuma, pá!)
As leitoras deste blog são melhores que as dos outros
Quadripolarizações em directo de NYC.
"Aqui vão as quadripolarizações do 911 memorial e do novo World Trade Center! Beijos de NYC. Filomena."
"
sexta-feira, 20 de junho de 2014
terça-feira, 17 de junho de 2014
O Mundo divide-se entre...
... quem lambe as varetas da batedeira no fim de fazer um doce e os outros.
quinta-feira, 5 de junho de 2014
A (minha) blogosfera
A blogosfera é um bairro. E como em todos os bairros há vizinhos que nunca passarão de vizinhos, pessoas que partilham a mesma plataforma, que habitam no mesmo espaço, com quem nos cruzamos de vez em quando ora no elevador ora no semáforo do cruzamento. Há vizinhos com quem simpatizamos, dizemos bom dia, boa tarde, fazemos festas nas cabeças dos filhos, trocamos conversas de circunstância, falamos do tempo e dos tempos.
Continuam a haver ruas onde não passo, não me interessam, subúrbios da (minha) blogosfera mal frequentados, que evito, quase que me esqueço que existem. Continuam a haver cafés que não frequento, não me identifico com os seus clientes, não faço coro nas calhandrices, não me chego. Continuam a haver reuniões de tupperware e conjuntos de mulheres que fazem caminhadas à noite, não acho mal, mas não me interessa, prefiro não guardar restos de comida em caixas e nem gosto de andar a pé.
E há vizinhos com quem, mais tarde ou mais cedo, pela empatia, pelas semelhanças, pelas afinidades, acabamos por nos tornar amigos. Primeiro encontramo-nos no café e partilhamos a mesma mesa, depois combinamos um café sem putos, depois há um jogo de futebol e convidamo-los a virem vê-lo a nossa casa, uma das crianças comemora o seu aniversário e oferecemo-nos para ajudar a fazer bolinhos na véspera, deitamos um olhinho aos putos de todos que brincam no parque e vamos ganhando espaço assim, devagarinho, na vida uns dos outros.
São poucos (e bons, aliás, os melhores!) os meus amigos do blogo-bairro, que se tornam amigos para além da vizinhança, que me visitam noutros contextos, que têm espaço onde quer que eu esteja, especialmente, se não estiver no bairro.
A Susana é uma delas, para além da blogosfera, da Maria e da Pólo Norte, do gato e da ursa, dos leilões de decotes e da ONU, para além de eu ser má a gerir relações à distância, de Portugal e do Haiti.
A Susana é parte desta experiência. É 100% quadripolar e eu sou 100% mariesca.
Beijinhos, minha querida (fazes cá falta: muita: tanta!)
quarta-feira, 4 de junho de 2014
Quadripolar Cape Town
"Esta foi tirada da janela do meu apartamento em Cape Town. Como estou quase a mudar-me para Maputo, espero enviar-te outra brevemente!
Um beijinho, Vanessa"
Grande beijinho, Vanessa! Obrigada!
terça-feira, 3 de junho de 2014
O Mundo divide-se... (após discussão de dois adolescentes no fim-de-semana)
... entre as pessoas que perante a frase "nos olhos" pronunciam "nozolhos" e as que pronunciam "nojolhos".
O Mundo divide-se entre...
... as pessoas que no fim da refeição não têm pudor em molhar o pão no azeite que sobra e as outras.
sexta-feira, 30 de maio de 2014
Tropeçar num texto antigo e renovar votos
"Eu não quero uma filha racing. Não aspiro uma filha que dê voltas à pista da vida mais depressa que os outros. Que chegue primeiro a lado nenhum.
Eu não preciso de uma filha que se sente aos 4 meses, que ande aos 6 e que fale aos 9. Eu quero uma filha com tempo para experimentar a vida, ao seu ritmo. Uma filha que não engula a vida, com pressa, mas que a saboreie devagarinho.
Eu não sonho com uma filha que leia aos 3 anos, que faça fracções aos 6. Eu quero uma filha com tempo para questionar cada aprendizagem, para reflectir sobre ela, a aperfeiçoar ou a pôr de lado e explorar alternativas. Uma filha que experimente a vida como se estivesse num provador e que escolha a que melhor lhe assente, sem olhar a moda ou padrões impostos.
Eu quero uma filha com o seu próprio estilo de vida. Sem pressões para ser mais rápida, mais esperta, melhor. Eu quero uma filha que não entre em corridas, comparações, inseguranças de quem se baliza pela norma. Eu quero uma filha que crie as suas próprias regras de felicidade e seja fiel às suas convicções . Eu quero uma filha com tempo para poder reflectir naquilo que serão os seus dogmas, as suas crenças, a filosofia com que regerá o que a torna feliz.
Eu não quero uma filha “primeirasss!”, uma filha de “quadro de honra” da vida, uma filha que faz para se sentir admirada, invejada ou role-model para os outros. Eu não quero uma filha que precise de validação externa, de palminhas, de histórias partilhadas nas revistas de bebés. Eu quero uma filha que tenha os aplausos dentro de si.
Eu não quero uma filha sobredotada. Eu quero uma filha sobrefeliz."
Texto de Março de 2013. Sentimento de e para sempre.
sexta-feira, 23 de maio de 2014
Waka waka quadripolar
"O meu marido foi de viagem à África do Sul e o único souvenir que eu lhe pedi foi este. Joanesburgo está quadripolarizada!
Espero que conte para a Cruzada, que eu pedi-lhe imenso para que não se esquecesse ! : )
Um beijinho,
Pipa
Meu Querido Diário
meuqueridodiario.pt"
Obrigada, querida Pipa!
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