terça-feira, 24 de janeiro de 2017
segunda-feira, 23 de janeiro de 2017
O Mundo divide-se entre...
... as pessoas que se queixam do frio e as pessoas que se queixam das pessoas que se queixam do frio.
sexta-feira, 13 de janeiro de 2017
Aos 13 de Janeiro de 2017 por ocasião da comemoração do nosso 18º aniversário de namoro
18 anos.
Pode, finalmente, sair à rua em traje de festa.
Pode disfarçar os restos de acne que acusam a sua recente adolescência, colocar maquilhagem para parecer mais adulto e sorrir com o sorriso de sempre, feliz por existir. Por resistir.
Pode não se arrepender dos erros, pode lembrar-se de cada aprendizagem, pode colecionar memórias de dias solarengos e chuvosos, pode sentir nos ossos e nas rugas a passagem do tempo. E sentir-se confiante por tudo o que viveu e o que tem para viver,
Pode assinar os seus papéis, ser encarregado da própria educação, gerir a sua vida sozinho.
Pode beber para comemorar, ter porte de arma para matar intrusos, militar-se no partido do felizes para sempre.
Pode fazer uma tatuagem na pele com a certeza que nunca se vai arrepender, fazer um piercing só por rebeldia, sentir-se crescido, adulto e confiante.
Pode votar nas suas opções, conduzir em todos os seus caminhos, ser responsabilizado pelas suas decisões.
Pode, este amor, ser independente, decisor, livre.
Pode ser o amor de sempre. Desde o primeiro dia. Com todas as suas perfeições e imperfeições. Toda a vida vivida. Toda a essência que o fez chegar aqui.
Pode fazer tudo o que lhe der na real gana.
Amor Maior.
Pode ser, exactamente, como sempre foi.
[Parabéns a nós.]
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Dia 13
sexta-feira, 6 de janeiro de 2017
Uma quadripolarização especial
Esta é a minha melhor amiga.
Quando percebi que ela estava apaixonada por um muçulmano torci o nariz, desconfiei muito, e só não agoirei porque gosto tanto dela que não podia torcer para que desse errado uma coisa que ela queria tanto que desse tanto certo.
Não acolhi o novo membro do clã como ele merecia. Deixei o meu preconceito, os meus estereótipos, o meu etnocentrismo dominar-me durante muito tempo, mais do que o razoável, demais o suficiente para me envergonhar.
Foi um processo moroso o de dar hipótese à pessoa em detrimento da sua religião, dos seus costumes, dos seus hábitos.
Hoje gosto muito dele. Mais do que alguma vez imaginava. Senti-o verdadeiramente quando, passados muitos anos, no último Verão nos abraçámos na maternidade. Ela não viu o abraço. Mas foi um abraço muito bonito e sincero, muito sentido.
Partilhei com ele um dos dias mais bonitos das suas vidas. Talvez o mais bonito de todos. Estava lá, não só testemunha de uma sobrinha especial, como a participar naquela bênção.
A minha sobrinha é filha de uma judia e de um muçulmano como se fosse um prenúncio do entendimento israelo-árabe, mais do que tolerância: de celebração da diversidade.
Esta quadripolarização do Líbano aconchega-me mais do que todas as outras. É a quadripolarização de uma amizade sem fronteiras. Que derruba todos os preconceitos, estereótipos, intolerância e sentimentos que, hoje, muito me envergonham.
À sua maneira, é uma quadripolarização de amor.
quinta-feira, 5 de janeiro de 2017
Eu avisei que em 2017 ia rebentar com o rácio de quadripolarizações por mês
"Quadripolarizámos o Japão!
Achei que o castelo Himeji, o "cisne branco", ficava bem na tua colecção. "
Beijo enorme com uma pontinha de inveja, querida Luisa.
Mil obrigadas com sabor a sushi!
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segunda-feira, 2 de janeiro de 2017
O Mundo divide-se entre...
... quem passa TODAS as refeições dos primeiros dias do ano novo a morfar os restos das Festas e os outros.
E a estrear o ano quadripolar
... Israel finalmente quadripolarizado pela querida Andreia!
<3
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quinta-feira, 24 de novembro de 2016
terça-feira, 8 de novembro de 2016
O Mundo divide-se entre...
... a possível vitória de Hillary Clinton nas eleições de hoje e a possibilidade do Mundo deixar de se dividir no quer que seja.
quarta-feira, 2 de novembro de 2016
segunda-feira, 31 de outubro de 2016
Neste momento ele está dentro de um avião..
... e eu estou ansiosa como uma adolescente a esperá-lo.
Um companheiro de uma vida acaba por se tornar em família, quer queiremos quer não, como se a vida antes dele chegar fosse embrionária nestas coisas do amor passional, do amor da conchinha na cama, do amor do cafuné no sofá, do amor da canja levada à cama quando estamos doentes e do amor do ADN misturado num filho a dois.
Há muito tempo que não estávamos separados tantos dias seguidos e é bom perceber que somos independentes, que o curso do dia segue fluido independentemente da presença um do outro, que não precisamos funcionalmente um do outro e que é isso tudo que faz com que termos decidido ficar um com o outro, que faz sabermos que estarmos juntos é sempre melhor que estarmos sós, que termos decidido ser um plural sem precisarmos um do outro mas por gostarmos tanto um do outro, torna tudo mais mágico e especial.
Um companheiro de uma vida acaba por ser parte de nós, ter lugar nos espaços que percorremos todos os dias e ter timings certos nas horas dos nossos dias.
E o bom disto das saudades é que são provisórias e não tarda muito ele está aqui a contar-me como foram os seus dias, o que aprendeu, o que me quer ensinar e todas as histórias que viveu na ausência de nós enquanto plural que somos. E o bom disto das saudades é que a distância não muda nada e não tarda nada eu conto-lhe como foram os meus dias, o que vivi, o que memorizei para não me esquecer de lhe contar e todas as pequenas histórias que vivi na ausência de nós como plural que somos. E o bom disto das saudades é lembrarmo-nos, por força da separação dos dias, da bifurcação provisória dos caminhos, que somos seres individuais e que essa individualidade se mantém e se pode transportar até ao reencontro do plural que somos.
Neste momento ele está dentro do avião. "Coração ao ar!"- assim está o meu. O bandido conquistou-me para todo o sempre.
E, sim, o bom disto das saudades é que estão quase a terminar. Um companheiro de uma vida faz parte de nós mesmo quando não estamos nós. Sim, estamos. Porque nós, independentemente de onde cada um de nós estiver no tempo ou no espaço, somos sempre um nós.
Um plural mesmo bom.
Um plural mesmo bom.
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segunda-feira, 5 de setembro de 2016
Quadripolarização durante despedida de solteira? Done!
"Olá Pólo,
Finalmente segue a quadripolarização de Maastricht, na Holanda.
Tirei a foto na minha despedida de solteira, daí aquele belo ovo a adornar a paisagem, com que tive de andar todo o dia!
Coloquei "we ❤ pólo norte!" Porque efectivamente é assim, eu e 4 amigas, tudo emigrado na Holanda, somos tuas leitoras assíduas! (Ana M., Ana R., Liliana, Magda e Joana).
Espero que gostes!
Bjinhos
Ana M"
Adorei, querida Ana! Que cuides dos tempos de casada que aí vêm como cuidaste desse ovo: com cuidado e zelo.
Beijinhos enormes para ti e para a outra Ana (vivam as Anas), a minha xará Lilas, a Magda e a Joana
sábado, 3 de setembro de 2016
Para os meninos ursos, muitos anos de amor
"Quando acordaram de manhã, na mesma cama, ela disse-lhe que queria ter um passado com ele. Não era um futuro, que é uma coisa incerta, mas um passado, que é isso que têm dois velhos depois de passarem uma vida juntos. Quando disse que queria ter um passado com alguém, queria dizer tudo. Não desejava uma incerteza, mas a História, a verdade."
Afonso Cruz in "Jesus Cristo Bebia Cerveja" (Alfaguara)
Estamos de partida para assinalar a data em que assumimos perante o Deus em que ele acredita e as pessoas em que eu mais acreditei e acredito na vida que, sim senhor, queríamos tentar ser o final feliz um do outro.
Muitas vezes temo-lo conseguido.
Hoje também.
Hoje também.
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sexta-feira, 2 de setembro de 2016
Só por causa das tosses...
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Lombok(Indonésia)-Kuta, Selong Balanak Beach |
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Lombok(Indonésia) -Sengigi Beach |
Os amigos das outras pessoas trazem-lhes ímans, canecas e t-shirts deprimentes como recuerdos das férias.
As minhas quadripolarizam-me os sítios como se espetassem uma bandeira de amizade quadripolar pelos sítios por onde passam.
Obrigada, querida Marta.
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quinta-feira, 1 de setembro de 2016
E assim começa Setembro...
E Singapura- pelas mãos da querida Marta na infinity pool do Marina Bay Sands- está quadripolarizada!
Obrigada, Martinha!
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sábado, 13 de agosto de 2016
MÃEGYVER| Festa das sereias
Quando a Maria João me apresentou os serviços da Party Lovers, numa fase em que me apetecia tudo menos pensar em festas, preparativos, lanche, decoração da mesa, pude finalmente suspirar.
Adoro organizar as festas da Ana, adoro a excitação que antecede o grande dia, o entusiasmo da Ana, a escolha do tema, o facto das minhas grandes amigas, entre as quais a madrinha da Ana, se envolverem e participarem na organização de tudo mas este ano não tinha energia nem ânimo, motivação ou disponibilidade mental para o fazer.
E se, por um lado, gosto de acompanhar tudo, de controlar todos os detalhes, de pôr o meu amor em cada pormenor, este ano tive que me resignar à minha incapacidade para o fazer com a atenção e dedicação que a minha filha merece e confiar em alguém que fizesse a minha vez. E não me arrependi pois a Maria João percebeu o que a Ana queria e concretizou cada ideia, cada desejo, cada detalhe e organizou a festa com um ingrediente essencial, o único segredo que garantia que não se notasse a minha ausência de todo este processo: amor.
E assim foi. O tema estava escolhido desde há meses e era Rapunzel mas, como é apanágio da minha filha, a duas semanas antes do dia, decidiu alterar a temática e andava a suspirar por uma festa com sereias. Sabíamos que queríamos um lanche de final do dia para respeitarmos as sestas de quem ainda faz sesta, para evitarmos as horas de maior calor e para conseguirmos que quem trabalha pudesse juntar-se a nós no final do expediente e foi a melhor ideia de sempre.
Convite: Ditongo
Quanto ao espaço - e devido a todas as circunstâncias familiares- andámos à procura de um espaço que não a nossa casa (embora tenhamos espaço exterior) e, num instante, a escolha recaiu na Quinta do Marquês, mesmo ao lado de casa, um sítio que conheço desde sempre, onde brinquei muito em criança e fui muito feliz e que é, agora, também um local maravilhoso para festas, com um espaço exterior fresco e cheio de sombras, espaçoso e ideal para as correrias das crianças, a instalação de insufláveis e trampolins e com sombras onde os crescidos podem usufruir sentados em poufs fofos e confortáveis. Em suma: perfeito!
Espaço: Quinta do Marquês
Tivemos sorte com a tarde e uma brisa refrescou-nos durante toda a festa. Percebi este ano, pela primeira vez, que havendo um insuflável e um trampolim, a festa está feita para os mais pequenos e nunca mais abdicarei destes. Os miúdos puderam correr e saltar à vontade, tiveram espaço para gastar energias e sentirem-se livres e não passaram a vida "em cima" dos adultos, que puderam usufruir da festa, descansados, uma fez que o espaço estava resguardado e exclusivo para usufruto dos convidados da Ana, sentindo todos uma liberdade, uma descontracção e uma sensação de segurança partilhada. Obrigada à querida Vera da Quinta do Marquês por todo o apoio que nos deu, pela simpatia e disponibilidade constantes e parabéns pelo projecto que tem tudo, tudo, para continuar a ser o maior sucesso!
Depois? Depois aconteceu magia pelas mãos da Maria João da Party Lovers que decorou todo o espaço interior e exterior de uma forma querida e criativa que fez as delícias de todos mas, em especial, da Ana: afinal, havia sereias! Sereias por toda a parte!
sexta-feira, 12 de agosto de 2016
Aos 9 de Agosto de 2016: à Ana por ocasião do seu 4º aniversário
És o meu maior amor e amar-te faz parte de mim como respirar, ter pulsação ou sorrir involuntariamente quando estou feliz.
Amo-te pelo que és e somos tão diferentes em tantas coisas. Amo-te pelas novidades que me trazes todos os dias, pela pessoa que te revelas a cada momento como um tesouro no fundo do mar, que se descobre devagarinho, quando mais fundo se mergulha, quanto mais abertos conseguimos manter os olhos debaixo de água, quanto mais crescemos juntas, tu e eu.
Amo-te em todas as nossas diferenças de personalidade, de gostos, de reacções ou formas de estar. Amo-te em cada reacção, em cada acção, em cada gesto, em cada obstáculo ultrapassado, em cada conquista, em cada resposta, em cada "amo-te, mamã!" que me dizes de repente, em cada birra, em cada pedaço de ti.
Nasceste dia 9 e eu sei que não foi por acaso. Trouxeste às nossas vida esta prova dos nove e alertaste-nos para cada erro, acertaste todas as contas das nossas vidas, puseste cada coisa, cada emoção, cada afecto, cada pedacinho do coração no sítio certo, sem margem de erro, sem subtracções nem divisões, só somas e multiplicações. E exponenciais.
Somos maus de matemática, nós os teus pais das letras e dos desenhos, das histórias e das cantigas, dos colos e das cavalitas, dos abraços de família. Tu trouxeste-nos a magia dos números que amas, das contas que te desafiam, dos dedos estendidos a fazerem cálculos, da prova dos nove e deste quatro que fazes hoje, como um teste de equilíbrio que trouxeste às nossas vidas.
Um teste de equilíbrio superado.
Fazes quatro, querida Ana, com o equilíbrio das 4 estações do ano, com a precisão das pontas dos compassos e com a plenitude dos quatro elementos. Com o espanto de um trevo de quatro folhas.
Quatro anos, querida filha: olhos de água, cabelo de terra, coração de fogo e sorriso do ar que faz todo o céu.
Feliz Ano Novo, meu amor. Para sempre.
[Texto escrito a 09-08-2016]
E na véspera do seu aniversário, à noite, ela abraçou-me...
"Quando voltas a ficar feliz, mamã?"
[Sim, consegue-se dar um intervalo à tristeza demorada, à tristeza resignada, à tristeza que veio para ficar.
Um filho consegue dar-nos motivos para dar intervalo à tristeza quando precisa da nossa alegria para ser feliz.
No dia 9 não fingi nem me esforcei. Estive feliz por ela. Para ela.
No dia 9 dei um intervalo à tristeza porque o amor é mais forte que a morte.]
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