terça-feira, 29 de julho de 2014
O Mundo divide-se entre...
... qquem prefere comer canja com arroz e quem prefere com massa de pevides.
segunda-feira, 28 de julho de 2014
Em tempos de ócio, questionam-se pacotes de açúcar...
O Mundo divide-se entre quem rasga pelo meio os pacotes de açúcar em tubo porque reza que o seu inventor se suicidou porque ninguém o fazia e os outros.
sexta-feira, 25 de julho de 2014
terça-feira, 22 de julho de 2014
O Mundo divide-se entre...
... quem em pequeno comia a parte de dentro dos pastéis de nata com uma colher e os outros.
segunda-feira, 21 de julho de 2014
domingo, 20 de julho de 2014
quarta-feira, 16 de julho de 2014
Quadripolar Gangnam style
"Olá "Ursa"!
A cruzada quadripolar continua! Por isso, envio-te em anexo umas fotos que pedi ao meu marido, Tiago, para tirar quando foi a Seul em Abril.Cá está, Seul e o bairro de Gangnam a serem quadripolarizados. :) Esperamos que gostes.
We <3 Pólo Norte!!
Beijinhos, Xana e Tiago"
Xana e Tiago eu não gostei: eu a-do-rei! Beijinhos aos dois. Ursa <3 you!
terça-feira, 15 de julho de 2014
segunda-feira, 14 de julho de 2014
Por oceanos nunca dantes quadripolarizados
"Olá Polo Norte!
Regressei recentemente de uma travessia transatlântica (Fort Lauderdale-->Barcelona)
Por isso podes considerar o Oceano Atlântico quadripolarizado!
A foto foi tirada algures entre as Bermudas e os Açores ali no meio do nada :)
bjs Alda (aka Framboesa)"
Beijinhos salgados Framboesinha!
sexta-feira, 11 de julho de 2014
O Mundo divide-se entre...
... quem não tem nenhuma tatuagem e os outros.
(Sim, acho que os não tatuados estão em vias de extinção)
(Sim, acho que os não tatuados estão em vias de extinção)
O Mundo divide-se entre...
... os taxistas (e demais prestadores de serviços) que perante o pedido "Eu queria ir para zona x" perguntam "Queria? Já não quer?" e os outros.
(revirar de olhos)
(revirar de olhos)
terça-feira, 8 de julho de 2014
O Mundo divide-se entre...
... quem teve um cão de loiça em tamanho real como decoração na sua casa de infância e os outros.
sexta-feira, 4 de julho de 2014
sexta-feira, 27 de junho de 2014
Ceci n'est pas une déclaracion d'amour
Sinto uma espécie de amor adolescente pelo meu marido. Já tivemos crises. Muitas. Já desgostei dele (oh, já desgostei tanto...) mas, sempre soube, que nunca iria deixar de o amar.Cumpriu-se e nunca deixei, um segundo sequer, mesmo que a vida e o amor fossem, tantas vezes, coisas diferentes.
Amo-o até ao infinito e mais além.
Às vezes ele vem ao meu encontro e avisto-o ao longe, andar trapalhão e cabelo desalinhado, e penso "que sorte, caraças, como é bonito o meu namorado!". Muitas vezes esqueço-me que crescemos e que adultizámos, que há alianças nos dedos para nos lembrarem de promessas formais, em dias felizes, de dedos outrora vazios, de lágrimas e de vida vivida, de tudo voltar ao sítio certo, o sítio onde ele é o meu namorado da faculdade, o sítio onde ele é o meu noivo, com um anel de noivado comprado a prestações, nós num Fiat Uno, depois, agora, o meu marido. Crescemos, caramba, mas eu ainda olho para ele com aquele ar de espanto de quem não sabe como conseguiu arranjar um namorado tão bonito, são os olhos, não sei, talvez o esgar de sorriso, o cabelo despenteado, não sei, sei que é meu, o rapaz dos Açores, tão giro, é meu.
E isto podia ser uma declaração de amor se hoje fosse um dia para comemorar, um dia especial, como mandam os compêndios do amor. Mas não é, é apenas um dia em que me atrasei de manhã e ele não se importou de se desviar do seu caminho, de se atrasar, só para me trazer à porta do escritório e no caminho cantámos com a rádio no volume máximo, em coro, e rimo-nos, esquecendo-nos que íamos ambos a caminho do trabalho, lá atrás a cadeirinha da miúda a teimar em não nos deixar esquecer que crescemos, que somos adultos, mas hoje, na A5, lembrei-me porque gosto tanto dele, desta forma tão tonta, tão adolescente e - que se foda!- tão boa, enfim.
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Dia 13
quinta-feira, 26 de junho de 2014
quarta-feira, 25 de junho de 2014
Pergunta para queijinho: duas gémeas quadripolares fazem um par octopolar?
Grande beijinho, Joana e Inês.
Há pais com dores de cabeça chatas à custa das filhas giras, o vosso deve ter uma cefaleia crónica à vossa custa...
terça-feira, 24 de junho de 2014
segunda-feira, 23 de junho de 2014
O Mundo divide-se entre ... (post bairrista)
... quem não percebe mesmo qual a graça em levar com alhos porros na pinha no São João e os outros.
(Que me desculpem os portuenses, que eu cá adoro a tradição das lanternas mas isto dos alhos porros não tem piléria nenhuma, pá!)
(Que me desculpem os portuenses, que eu cá adoro a tradição das lanternas mas isto dos alhos porros não tem piléria nenhuma, pá!)
As leitoras deste blog são melhores que as dos outros
Quadripolarizações em directo de NYC.
"Aqui vão as quadripolarizações do 911 memorial e do novo World Trade Center! Beijos de NYC. Filomena."
"
sexta-feira, 20 de junho de 2014
terça-feira, 17 de junho de 2014
O Mundo divide-se entre...
... quem lambe as varetas da batedeira no fim de fazer um doce e os outros.
quinta-feira, 5 de junho de 2014
A (minha) blogosfera
A blogosfera é um bairro. E como em todos os bairros há vizinhos que nunca passarão de vizinhos, pessoas que partilham a mesma plataforma, que habitam no mesmo espaço, com quem nos cruzamos de vez em quando ora no elevador ora no semáforo do cruzamento. Há vizinhos com quem simpatizamos, dizemos bom dia, boa tarde, fazemos festas nas cabeças dos filhos, trocamos conversas de circunstância, falamos do tempo e dos tempos.
Continuam a haver ruas onde não passo, não me interessam, subúrbios da (minha) blogosfera mal frequentados, que evito, quase que me esqueço que existem. Continuam a haver cafés que não frequento, não me identifico com os seus clientes, não faço coro nas calhandrices, não me chego. Continuam a haver reuniões de tupperware e conjuntos de mulheres que fazem caminhadas à noite, não acho mal, mas não me interessa, prefiro não guardar restos de comida em caixas e nem gosto de andar a pé.
E há vizinhos com quem, mais tarde ou mais cedo, pela empatia, pelas semelhanças, pelas afinidades, acabamos por nos tornar amigos. Primeiro encontramo-nos no café e partilhamos a mesma mesa, depois combinamos um café sem putos, depois há um jogo de futebol e convidamo-los a virem vê-lo a nossa casa, uma das crianças comemora o seu aniversário e oferecemo-nos para ajudar a fazer bolinhos na véspera, deitamos um olhinho aos putos de todos que brincam no parque e vamos ganhando espaço assim, devagarinho, na vida uns dos outros.
São poucos (e bons, aliás, os melhores!) os meus amigos do blogo-bairro, que se tornam amigos para além da vizinhança, que me visitam noutros contextos, que têm espaço onde quer que eu esteja, especialmente, se não estiver no bairro.
A Susana é uma delas, para além da blogosfera, da Maria e da Pólo Norte, do gato e da ursa, dos leilões de decotes e da ONU, para além de eu ser má a gerir relações à distância, de Portugal e do Haiti.
A Susana é parte desta experiência. É 100% quadripolar e eu sou 100% mariesca.
Beijinhos, minha querida (fazes cá falta: muita: tanta!)
quarta-feira, 4 de junho de 2014
Quadripolar Cape Town
"Esta foi tirada da janela do meu apartamento em Cape Town. Como estou quase a mudar-me para Maputo, espero enviar-te outra brevemente!
Um beijinho, Vanessa"
Grande beijinho, Vanessa! Obrigada!
terça-feira, 3 de junho de 2014
O Mundo divide-se... (após discussão de dois adolescentes no fim-de-semana)
... entre as pessoas que perante a frase "nos olhos" pronunciam "nozolhos" e as que pronunciam "nojolhos".
O Mundo divide-se entre...
... as pessoas que no fim da refeição não têm pudor em molhar o pão no azeite que sobra e as outras.
sexta-feira, 30 de maio de 2014
Tropeçar num texto antigo e renovar votos
"Eu não quero uma filha racing. Não aspiro uma filha que dê voltas à pista da vida mais depressa que os outros. Que chegue primeiro a lado nenhum.
Eu não preciso de uma filha que se sente aos 4 meses, que ande aos 6 e que fale aos 9. Eu quero uma filha com tempo para experimentar a vida, ao seu ritmo. Uma filha que não engula a vida, com pressa, mas que a saboreie devagarinho.
Eu não sonho com uma filha que leia aos 3 anos, que faça fracções aos 6. Eu quero uma filha com tempo para questionar cada aprendizagem, para reflectir sobre ela, a aperfeiçoar ou a pôr de lado e explorar alternativas. Uma filha que experimente a vida como se estivesse num provador e que escolha a que melhor lhe assente, sem olhar a moda ou padrões impostos.
Eu quero uma filha com o seu próprio estilo de vida. Sem pressões para ser mais rápida, mais esperta, melhor. Eu quero uma filha que não entre em corridas, comparações, inseguranças de quem se baliza pela norma. Eu quero uma filha que crie as suas próprias regras de felicidade e seja fiel às suas convicções . Eu quero uma filha com tempo para poder reflectir naquilo que serão os seus dogmas, as suas crenças, a filosofia com que regerá o que a torna feliz.
Eu não quero uma filha “primeirasss!”, uma filha de “quadro de honra” da vida, uma filha que faz para se sentir admirada, invejada ou role-model para os outros. Eu não quero uma filha que precise de validação externa, de palminhas, de histórias partilhadas nas revistas de bebés. Eu quero uma filha que tenha os aplausos dentro de si.
Eu não quero uma filha sobredotada. Eu quero uma filha sobrefeliz."
Texto de Março de 2013. Sentimento de e para sempre.
sexta-feira, 23 de maio de 2014
Waka waka quadripolar
"O meu marido foi de viagem à África do Sul e o único souvenir que eu lhe pedi foi este. Joanesburgo está quadripolarizada!
Espero que conte para a Cruzada, que eu pedi-lhe imenso para que não se esquecesse ! : )
Um beijinho,
Pipa
Meu Querido Diário
meuqueridodiario.pt"
Obrigada, querida Pipa!
quarta-feira, 21 de maio de 2014
Eu que nunca achei graça a sessões fotográficas de grávidas, repenso a minha posição...
Duarte quadripolarizado in-utero, dá direito a quadripolar honorário e vitalício!
Beijos Raquel, Raquelmen e Duarte (e um calduço à Olga, que alinha nesta doidices)
terça-feira, 13 de maio de 2014
Queima quadripolarizada!
"Olá Pólo,
Como não podia deixar de ser, quadripolarizamos a Queima das Fitas do Porto :) Beijinho quadripolar das Ana's e da Filipa"
Beijinhos às cotovias mai lindas! Pólo Norte loves you all, riquezas de sua tia ursa!
terça-feira, 6 de maio de 2014
Mulher que é mulher tem um guilty-crush
E, por falar no meu*, chibem-se aí: quem é o vosso?
*
*
(a quadripolarização mais erótica de sempre foi cortesia da minha amiga Pipoca)
segunda-feira, 5 de maio de 2014
sexta-feira, 2 de maio de 2014
quarta-feira, 30 de abril de 2014
sábado, 26 de abril de 2014
o Mundo divide-se...
... entre quem numa cama de casal ocupa o lugar mais proximo da porta e o outro.
quarta-feira, 9 de abril de 2014
segunda-feira, 31 de março de 2014
O Mundo divide-se...
... entre as pessoas que gostam de se deitar tarde e as que gostam de se levantar cedo.
segunda-feira, 17 de março de 2014
O mundo divide-se entre...
... quem se veste (e se calça) de acordo com a temperatura e quem o faz de acordo com o calendário.
terça-feira, 11 de março de 2014
terça-feira, 4 de março de 2014
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
É Carnaval, Ana, espero que não me leves a mal
Querida Ana,
Não sei se vais adorar o Carnaval como a tua avó ou detestar tanto quanto a tua Tidinha mas, por enquanto, cá vou cumprindo os rituais de mãe.
O ano passado fantasiaste-te de vaca ou, como diz o teu pai, de "guexa". Este ano serás uma Minnie, contra o meu gosto que acabei de abrir a minha página de facebook e dei de caras com umas 34364748 Minnies diferentes. Isto de ser mãe não é nada fácil: se por um lado quero que te mascares do que mais gostas (e, caramba. se adooooras o raio da Minnie) por outro lado acho que ficarias tão mais engraçada vestida com uma qualquer outra fantasia mais original.
O teu pai quer que vás de Minnie desde o princípio. Defende que o Carnaval é das crianças e que as fantasias as devem fazer felizes a elas e não servir como montra de vaidades dos pais e tentativa de individualização dos mesmos. Yeahhh, ele tem razão (tem quase sempre).
Mas, filha, o Carnaval são dois dias e não te vai custar muito alinhares na máscara que a mãe te está a fazer para o outro dia, certo? Bem sei que não é de Minnie nem de Noddy nem de Pocoyo nem de Caricas que são, basicamente, os bonecos que identificas e que adoras. Mas é fofinho, filha, faz-me lá a vontade.
Prometo que, em troca, deste Carnaval em diante não te faço sinais gigantes no buço com eyeliner, não te maquilharei como uma traveca e não te vestirei kispos em cima dos vestidos esvoaçantes. E se te mascarar de princesa prometo- aqui perante muitos leitores- que não te vou comprar vestidos pinguços e tiaras de plástico manhoso.
Portanto, tem paciência para esta tua mãe. Só este Carnaval, em que o teu vocabulário ainda não chega para me contrariares.
Um beijo da tua mãe
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
O Mundo divide-se entre...
... as pessoas que aproveitam o pretexto do Dia de S. Valentim para (continuarem) a namorar e as que afirmam que não passam cartão nenhum à data.
(ninguém assume que gosta!)
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
O mundo divide-se entre...
... as pessoas que ao sairem da sala de recolha de bagagem do aeroporto da Portela vão pela rampa do lado direito e as que seguem pela rampa do lado esquerdo.
sábado, 8 de fevereiro de 2014
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014
T(r)inta anos. Mais 4 a vulso.
Soma de dias, de noites, viagens de terra e de mar, de ar, cabeça nas nuvens, nas ondas, pés na terra, na areia, na rocha-calhau, olhares no céu, nas estrelas, na cidade acabada de estrear, o mesmo oceano, cagarros na caldeira, gaivotas, pombas sujas e pardais em cima de fios de electricidade, caminhos de terra batida, canadas de cima, canadas de baixo, ruas alcatroadas, avenidas esburacadas, coretos e estátuas, tascas e cafés gourmet, lapas grelhadas, iscas com elas, "áquela!", "como está?", tu e você (agora, às vezes "o senhor"), cabelos loiros, fios esbranquiçados, o fumo da mesma marca de cigarros além-mar, espaços a fio, lugares comuns, cafés e bicas, "Desculpe? Senhóra?", idas, regressos, lençóis esticados, corpos em conchinha, ouriços do mar em travessas e caracóis num pires, enfim o amor pleno, mitose celular, olhos em eco, tu e eu no singular que é o nosso plural, Ana, Ana em ti, colo de milhafre, filho, pai, meu amor.
T(r)inta anos: agarra no pincel e usa a tinta do tempo e faz dela a pintura que te apetecer, obra prima de uma vida cheia (de luas, de graça), tua, nossa.
T(R)inta anos. E como o tempo dá-nos a confiança para nos equilibramos, desta feita, faz mais um quatro também.
Feliz Ano Novo, meu amor maior.
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Dia 13
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
O Mundo divide-se entre...
... as pessoas que ao preencherem o boletim do Euromilhões escolhem números que coincidem com datas de aniversário dos ente queridos e as quem escolhem números ao calhas.
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
O Mundo divide-se entre... (edição blogosférica)
... quem tem o "Quadripolaridades" nos links preferidos dos seus blogs e os com mau gosto.
segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
sábado, 25 de janeiro de 2014
O mundo divide-se... (edição disco pedido)
... entre as que preferiam o Brandon e as que preferiam o Dylan.
terça-feira, 21 de janeiro de 2014
O Mundo divide-se entre... (post geracional)
... as pessoas que preferiam o Kevin e as que preferiam o Nick.
sábado, 18 de janeiro de 2014
Europa Central quadripolarizada!
"Olá PN
Quando disseste que te faltava a Polónia, fiz logo o meu namorado (o Rui) tratar do assunto, já que ele está a morar temporariamente lá. Enfim, é um país muito injusto para se ter o namorado, dado que as mulheres são todas naturalmente loiras, de olhos azuis e altas comó diabo, mas pronto, pelo menos mais um bocadinho do mundo está Quadripolarizado, haja alguma vantagem. :)Beijinhos "
Obrigada, querida Eva Luna! Toda a gente sabe que os homens casam é com as morenas, pá! :P
segunda-feira, 13 de janeiro de 2014
Porque hoje é O dia 13 (e eu gostava de um dia conseguir declarar-te todo o meu amor)
Quando te conheci gostei logo de ti e eu nem sou de gostar das pessoas à primeira. Contribuiu para isso o azul dos teus olhos, um azul Atlântico, um azul de oceano inteiro, uns olhos doces e suaves embalados pela dolência das ondas, de um azul de céu limpo a deixar passar os raios de luz.
Fomos vivendo por perto e continuei a gostar de ti e eu até sou de me cansar um bocadinho das pessoas. A tua voz calma, o teu jeito de ser tão descontraído como se fosses dono do tempo, como se nunca tivesses pressa, essa segurança contemplativa de existir antes de ser.
Depois, num dia 13- hoje- decidimos que iríamos ficar juntos para sempre e o sempre estava longe, tão longe, hoje, aqui. Tivemos muitas ideias, formulámos hipóteses, fizemos planos a dois. Não contámos com a imprevisibilidade da vida, cheios que estávamos de nós, crentes de que podíamos traçar o rumo das coisas, como se na vida tal como nos oceanos, as marés e as luas não tivessem mais poder que a vontade humana.
Estivemos juntos de corpo e alma, juntos de corpo sem alma, separados de corpo e alma, separados de corpo sem alma e, de novo, para sempre, juntos, agora numa alma e num corpo que se materializou para nos lembrar a premissa que um mais um são três. Neste caso quatro. O "nós" enquanto quarto elemento.
Um dia chamaste-me Raínha das borboletas, devíamos ter ainda o Cartão Jovem em dia e eu olhei para ti e disse-te, de forma sentida, que eras o meu Rei dos Faróis.
E hoje, nesta segunda vida, sempre que o crescimento nos tenta apartar um do outro, sempre que o Mundo nos tenta levar para caminhos distintos, sempre que as nossas velocidades não coincidem e um ou outro, à vez, tem que abrandar para esperar pelo outro, lembro-me que não quero chegar rápido, quero chegar longe e contigo. Hoje, nesta segunda vida, sempre que o quotidiano me dói, sempre que a vida me tenta moer fecho os olhos e lembro-me de tudo- o azul dos teus olhos, a tua (c)alma, a tua segurança, a tua posse do tempo, a tua ode à vida, a forma como rimos em coro, em eco, em sintonia, os doçura do mar que trazes nos teus braços quando me envolves num abraço-colo, o calor do teu beijo, as tuas mãos de pintor- pianista quando me afagas o cabelo- dizia eu, lembro-me de tudo o que me fez gostar de ti à primeira, à segunda, na continuação e no para sempre de um Janeiro longínquo em que tivemos Lisboa a nossos pés.
E sei que por mais tempestades que venham, por mais carregado que esteja o céu de nuvens, por mais bravo e revolto que esteja o mar, tu serás sempre a luz que me mostra o caminho porque és, hoje como naquele dia 13, o meu Rei dos Faróis.
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Dia 13
segunda-feira, 6 de janeiro de 2014
O Mundo divide-se entre...
... as pessoas que dizem "santinho" e as que dizem "saude" apos alguem por perto espirrar.
domingo, 5 de janeiro de 2014
O Mundo divide-se entre...
... as pessoas que ao desembrulharem um presente rasgam o papel de embrulho e as que tiram a fita cola cuidadosamente como se o fossem voltar a usar.
sexta-feira, 3 de janeiro de 2014
O mundo divide-se entre ... (é capaz de ser um post geracional mas que se lixe!)
... as pessoas para quem o Trainspotting foi um filme que as marcou e as outras.
O Mundo divide-se entre...
... quem não começou o ano com ideias peregrinas de fazer dieta e os outros.
terça-feira, 31 de dezembro de 2013
Vamos lá actualizar as quadripolarizações de 2013 : Angola a todo o vapor
"Querida Pólo,
Aqui tens um miminho ao vivo e a cores da Final do Campeonato Mundial de Hóquei em Patins em Angola, Espanha-Argentina, no Pavilhão Multiusos do Kilamba (Luanda). Deveria ter sido Espanha-Portugal, mas enfim!
Portugal conquistou o 3º lugar neste campeonato e por cá os tugas estão muito orgulhosos da nossa equipa!
Portugal conquistou o 3º lugar neste campeonato e por cá os tugas estão muito orgulhosos da nossa equipa!
Beijinhos!"
Susana, a quadripolarizar Angola com uma pinta do caraças! Obrigada, mangolé!
Vamos lá actualizar as quadripolarizações de 2013 : Saudades de eslovacalhar
"Pólo Norte,
Tu pediste e depois de eu me esquecer... Voltei a lembrar-me!
Aqui vai a vista da janela do meu quarto em Bratislava quadripolarizada. Que tal?"
Ma-ra-vi-lho-sa, Inês: maravilhosa!
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
O Mundo divide-se entre...
... quem tem na sua rua uma casa enfeitada do chão até ao telhado com luzes natalícias à laia de Circo Chen e os outros.
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
O mundo divide-se entre...
... quem come frango com molho de manteiga e quem come com molho de piri-piri.
terça-feira, 5 de novembro de 2013
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
terça-feira, 29 de outubro de 2013
domingo, 27 de outubro de 2013
O Mundo divide-se entre...
... as pessoas que dormiram mais uma hora esta noite e as que os filhos não têm um relógio biológico e as acordaram à hora antiga.
(E as pessoas que escolheram esta noite para deixar as filhas a dormir em casa da avó.
Obrigada, mummy!)
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
terça-feira, 8 de outubro de 2013
O Mundo divide-se entre...
...quem pertence a uma família que faz refeições na mesa da sala e quem as faz na mesa da cozinha.
terça-feira, 1 de outubro de 2013
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
O mundo divide-se entre.
... as pessoas que têm o umbigo para dentro e as pessoas que têm o umbigo para fora.
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
O Mundo divide-se entre...
... quem se refastela na Home Night In e quem desfila pela Fashion Night Out.
terça-feira, 3 de setembro de 2013
Ao Mámen: ia escrever sobre bandas sonoras e relações mas a escrita levou-me até aqui. Já sabes o que a casa gasta.
O nosso amor é antigo e às vezes ganha musgo e mofo e essas coisas chatas de amores velhos e depois tu vens e limpas tudo e dizes, com aquele ar de quem tem certezas, que o nosso amor não é feito de velharias de emoções, de trastes de sentimentos e tudo fica quase novo outra vez. Não aquele amor novo, a estrear, aquele novo que se tem medo de manusear, de experimentar, de tocar, aquele novo que só dá vontade de contemplar para não estragar; mas antes, um quase novo de amor em excelente estado. O nosso amor é uma antiguidade, disseste-me outro dia e eu fiquei a pensar que és tolo quando dizes que não tens jeito para as palavras, especialmente quando não te esforças para teres jeito para as palavras.
O nosso amor é antigo e foi restaurado vezes e vezes sem conta, com a perícia e a astúcia de quem restaura um traste sabendo que, de facto, por debaixo do pó, das amolgadelas e da tinta gasta, há algo especialmente- e especialmente porque tem valor emocional- valioso.
O nosso amor tem um factor x, passou controlos de raios-x, actos x de x-actos e resultou na dupla de cromossomas x mais perfeita de sempre.
O nosso amor passou dias de sol, de guerra, de pó, de sal saboroso nas peles bronzeadas, de testemunha de gente que partiu, de gente que chegou e o nosso amor ficou sempre. Porque o mais importante no amor, muitas vezes, é ficar quando há todas as razões para partir. O nosso amor partiu, colou, reconstituiu cacos e está, remendado, para uso mas é isso que o torna tão especial, tão pouco vulnerável, tão sem medo de se partir, um amor resistente como aquelas panelas de aço inoxidável. O nosso amor tem garantia vitalícia. Sabes porquê? Porque vai durar para sempre.
Amo-te.
Feliz aniversário para nós, meu amor.
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Dia 13
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
Aos 9 de Agosto de 2013, à Ana por ocasião do seu primeiro aniversário
A vida, minha filha, pode ser como o arco-íris um fenómeno óptico mas, aceita-o, Ana, a vida às vezes é mesmo uma ilusão. Dizem que o arco-íris resulta da separação da luz solar no seu espectro contínuo quando o sol se reflecte sobre gotas de chuva. É assim a vida, Ana, por vezes temos que a dividir em momentos, categorizá-la em emoções, deixar que a luz de dias felizes brilhe sobre as lágrimas que escoam dos nossos olhos, os teus azuis para te lembrar que as lágrimas são apenas ondas de um mar maior, imenso e infinito, que o teu olhar-barragem-oceano é sempre maior e mais valente.
Eu sei que todos te dirão que o arco-íris, como a vida, se vê, mas eu peço-te, minha Ana, que caminhes mais longe: escuta-o, toca-o, lambe-o, respira-o, vive-o. Olha-o. de frente, e lembra-te de que cada cor existe para te lembrar do essencial:
Encarnado- cor do coração. Nada vale mais na vida que o amor: o amor que há um ano só me dedicavas mim, que hoje sentes pelo teu pai, avó, tias. O amor pelo incerto do futuro que pode ser o que tu quiseres, filha, basta só isso: quereres! O amor do Jobim, numa bossa nova ouvida numa noite de Verão enquanto contas estrelas cadentes e um homem que a vida te reservará te sopre uma dessas estrelas nos lábios. como quem pede um desejo. O amor pelo próximo, pelo outro sem que saibamos quem é, o amor pelo igual a ti, o amor desinteresseiro só porque a tua missão é tão banal e especial: fazer do Mundo um lugar melhor.
Laranja- cor do fogo. Na vida, o calor das emoções faz-nos agir. Sente muito, Ana: sente medo, sente ansiedade, sente borboletas na barriga e tremores na voz, sente nós na garganta, sente lágrimas a quererem evadir-se, sente gargalhadas que não consegues silenciar, sente sorrisos involuntários, sente o calor do rubor da face, a voz a querer-te falhar, sente dormente do corpo, sente sismos no coração, sente os pés doridos do bom que é caminhar a descobrir pedaços do Mundo. Sente a vida, filha, nada temas.
Amarelo- cor do sol. Permite-te ao Verão, não desconfies quando a vida te der sol, fecha os olhos e transforma-te num girassol de Van Gogh, encara-o de frente, sente o calor a bronzear-te a alma, sem que precises de creme protector emocional. Junta-lhe sal, sal de um mar aqui tão perto, o mar de tua mãe, o mar do teu pai, tão diferentes mas o mesmo Atlântico. Sol e mar, sol e sol, sol como quem torna a vida bronzeada e divertida. Solarenga.
Verde- cor dos pastos dos Açores, cor dos campos do Minho. Rega, todos os dias, o amor pelo passado que eu guardei embrulhado em memórias ternas para te oferecer, devagarinho, como quem oferece uma caixa de bombons que deve, lentamente, ser saboreada. Conserva as memórias do teu bisavô que, todos os dias, percorria metade de uma ilha de piratas, para acender um farol. Conserva as lembranças do teu bisavô a trabalhar, duro, na pedra, risos nos lábios, a tocar realejo, a entrançar vime para os cestos, pés descalços- Conserva as memórias da tua bisavó e os brincos de princesa, no quintal e nas orelhas, o cheiro a pão aquecido nos bicos do fogão, vou tentar reproduzir para ti, minha filha, o calor do seu corpo junto ao meu em noites de doenças chatas, o cafuné, o embalar, conserva-as através de mim, Ana, vou-tas dar de herança, prometo. Conserva as pronúncias cantadas das ilhas e do Norte. o brilho do ouro dos piratas saqueadores do Atlântico e dos fios nos peitos fartos das dançarinas de rancho, o negro do basalto e das vestes das noivas do Minho, o verde da caldeira e do Gerês.
Azul- cor do mar. Sempre que a vida for dura, Ana, lembra-te de respirar fundo e lembra-te da maior lição que o teu pai nos deu: o mar é já ali.
Anil: a náo-cor- Desconstrói tudo o que dás como certo. Afasta-te do evidente e vê-o de longe. Relativiza. Não queiras saber todos os truques por detrás das ilusões. Não aceites verdades absolutas. Desconfia de quem tem mais respostas que perguntas. Ama Magritte.
Anil: a náo-cor- Desconstrói tudo o que dás como certo. Afasta-te do evidente e vê-o de longe. Relativiza. Não queiras saber todos os truques por detrás das ilusões. Não aceites verdades absolutas. Desconfia de quem tem mais respostas que perguntas. Ama Magritte.
Violeta- cor das flores na beira da estrada. O melhor na vida é o mais simples: um abraço de um amigo, um festinha das mãos enrugadas da tua avó. ligares o rádio ao calhas e estar a passar a tua música favorita, adormeceres numa cama com lençóis lavados, perfumados e esticadinhos, o cheiro da maresia pela manhã, reconheceres o perfume de alguém que ames num desconhecido que passa, beberes água fresca da fonte num dia de muito calor, a tua mãe, eu. a preparar-te de surpresa o teu prato favorito, viajar sem destino, o colo do teu pai mesmo que aches que já não cabes nele, fazer um novo amigo sem contar com isso, o cheiro da lareira numa noite fria de Inverno, chegar a casa e descalçar os sapatos.
E no fim dos dias, Ana, quando já souberes todas estas lições de cor, minha filha, e não te restar mais nada senão procurar o pote de ouro no fim-do-arco-íris, não deixes de o procurar mas, lembra-te que, tal como o poeta fez com a sua estrela, assim poderás fazer com o pote de ouro da tua vida: põe-no, tu, lá!
terça-feira, 6 de agosto de 2013
O Mundo divide-se entre...
... as pessoas que nunca receberam uma declaração de amor por blogo-procuração via Quadripolaridades e a Marta.
quarta-feira, 31 de julho de 2013
O Mundo divide-se entre...
... as pessoas que leram os livros da Alice Vieira na infância (e até têm um preferido*) e os outros.
(* por aqui: "Úrsula, a maior!")
(* por aqui: "Úrsula, a maior!")
quarta-feira, 24 de julho de 2013
Angola? Done!
"Tanto tempo andei a congeminar a quadripolarização e hoje, sem contar, a coisa deu-se! (Mais depressa te tivesse eu enviado o email de ontem...)
Ora aqui tens, querida Ursa: a Portuguesita já com cores de África (bem sei que não parece, mas acredita em mim!) no candongueiro, a dominar uma Cuca (cerveja nacional)!
Comentário do motorista: "Tia, vê lá, não vai me vender em Portugal!". Portanto, olha, diz que o moço não está a venda! ;)
Ora aqui tens, querida Ursa: a Portuguesita já com cores de África (bem sei que não parece, mas acredita em mim!) no candongueiro, a dominar uma Cuca (cerveja nacional)!
Comentário do motorista: "Tia, vê lá, não vai me vender em Portugal!". Portanto, olha, diz que o moço não está a venda! ;)
Beijinhos!"
Obrigada e um granda beijo aí para a banda, "tia" Susana!
Pólo Norte <3 you!
segunda-feira, 22 de julho de 2013
O Mundo divide-se entre...
... as pessoas que, ao deixar cair pão, este cai com a margarina para cima e as que o respectivo pão cai com a manteiga para baixo.
terça-feira, 9 de julho de 2013
segunda-feira, 17 de junho de 2013
O Mundo divide-se entre...
... as pessoas que quando ganham alguma coisa gritam "toooooma!" e as outras.
domingo, 16 de junho de 2013
sábado, 15 de junho de 2013
terça-feira, 4 de junho de 2013
O Mundo divide-se...
... entre quem teve uma cama com alçado em criança e os outros.
(A minha tinha luz e rádio incrustados, tomem!)
(A minha tinha luz e rádio incrustados, tomem!)
terça-feira, 21 de maio de 2013
O mundo divide-se entre...
... as pessoas que já comeram leite condensado às colheradas e os outros.
sexta-feira, 17 de maio de 2013
Marrocos? Checked.
Em Marraqueche, o Abdul, do Riad 144.
Obrigada, Sara!
(Aos poucos conquistaremos o Mundo. Vejam os países já quadripolarizados aqui!)
segunda-feira, 13 de maio de 2013
quarta-feira, 8 de maio de 2013
quinta-feira, 25 de abril de 2013
quinta-feira, 11 de abril de 2013
sábado, 6 de abril de 2013
Frio polar? Pólo Norte explica o que é frio polar!
"Querida Pólo -Norte,
O mais perto que estive do Pólo Norte foi quando pus os pés na Islândia, no mês passado, e como não podia deixar de ser tratei de espalhar a palavra e quadripolarizar uns marinheiros que por lá andavam (estavam um bocadinho para o estáticos, talvez fosse do frio gélido que se fazia sentir). Pus de lado a ideia de evangelizar os locais porque embora civilizados e mui educados são - digamos - parcos em simpatia!... :$
E pronto, depois da evangelização a sul, com a Namíbia, Botswana, etc... eis que chega a vez da Islândia! Nada mau para começar o ano de 2013, não é? ;)"
O brrrrrr igada, querida Dulce!
sexta-feira, 5 de abril de 2013
O Mundo divide-se entre...
... as pessoas que dizem "lerruá merrrlan" e as que dizem "leroi merlin".
sexta-feira, 29 de março de 2013
O Mundo divide-se entre...
... as pessoas que têm famílias com tradições pascais, cabrito assado, missa, cabrito assado, padre a benzer as casas, cabrito assado, mais comida, entre a qual cabrito assado e as pessoas com famílias como a minha.
Humpf.
quarta-feira, 20 de março de 2013
O Mundo divide-se...
... entre as pessoas que vivem numa terra que tem uma "rua direita" e os outros.
terça-feira, 19 de março de 2013
Ao Pai cá de casa (para mim, sempre, Mámen!)
... hoje é o teu dia, este, a coroar todos os que já se somam e os que se seguirão. Hoje é o meu dia também, um dia do Pai com Pai, ainda que não o meu, o que foi escolhido por mim. Hoje é o dia da Ana, cópia de ti, olhos de mar, sorriso húmido como as brumas das ilhas. Filha.
Ofereceste-te por inteiro e hoje és o Pai desta casa, ofereceste-me um Pai para dedicar a uma filha, tão linda, tão tua, tão nossa.
Hoje é o teu dia e queremos que saias cedo do escritório. Gostamos de ti assim, calmo e pachorrento, cool e divertido, adulto e ao mesmo tempo criança. Tu tens sempre vagar, Pai cá de casa, e quando te apressam dizes como quem tem todo o tempo do mundo que "o mar é já ali!" Não gostas que te pressionem e vives ao ritmo da dolência das ondas do mar dos Açores, azul como os olhos da Ana. É uma questâo de metabolismo insular.
No entanto, Pai cá de casa, sabemos que o tempo pára quanto pegas na Ana ao colo, lhe fazes cócegas na barriga, brincas com os lábios barulhentos na curva do seu pescoço ou a atacas com uma crise de beijos sem fim. Sabemos que aí, só aí, não há pressa nem tempo e gostamos quando nos confidencias que durante o dia de trabalho fechas os olhos, tão iguais aos dela, e te concentras nesse azul tão vosso, no riso dobrado e te apetece dar corda aos ponteiros do relógios e varreres o tempo para te juntares a nós. Aqui, onde a vida passa ao ritmo dos teus Açores.
Sabemos que, durante o teu dia de trabalho, o mar às vezes está longe e não é já ali. Que o tempo tem que ser mastigado, que o ritmo te esgana o compasso da vida e que só tens pressa de voltar a casa, filha nos braços, colo do tamanho de um oceano.
Por isso, Pai cá de casa, queremos dizer-te que o teu posto de abrigo é aqui. Pedir-te para te apressares de todas as obrigações, para beliscares os ponteiros dos relógios quando as horas nos apartam e que te lembres dos olhos cor de mar da tua filha, que te espera com um sorriso de estrela. Estrela do Mar. Porque aqui, Pai cá de casa, o tempo tem outra dimensão e é vivido à velocidade do amor. Porque aqui podes ser tu. E esperamos-te sempre com olhos de riso e de mar.
Porque, afinal, o mar é já aqui. Amar é já aqui.
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Dia 13
quarta-feira, 13 de março de 2013
Porque hoje é dia 13...
You're a part time lover and a full time friend
The monkey on you're back is the latest trend
I don't see anyone can see, in anyone else
But you
Here is the church and here is the steeple
We sure are cute for two ugly people
I don't see anyone can see, in anyone else
But you
We both have shiny happy fits of rage
You want more fans, i want more stage
I don't see anyone can see, in anyone else
But you
You are always trying to keep it real
I'm in love with how you feel
I don't see anyone can see, in anyone else
But you
I kiss you on the brain in the shadow of a train
I kiss you all starry eyed, my body's swinging from side to side
I don't see anyone can see, in anyone else
But you
The pebbles forgive me, the trees forgive me
So why can't, you forgive me?
I don't see anyone can see, in anyone else
But you
Du du du du du du dudu
Du du du du du du dudu
Du du du du du du dudu du
I don't see what anyone can see, in anyone else, but you
The monkey on you're back is the latest trend
I don't see anyone can see, in anyone else
But you
Here is the church and here is the steeple
We sure are cute for two ugly people
I don't see anyone can see, in anyone else
But you
We both have shiny happy fits of rage
You want more fans, i want more stage
I don't see anyone can see, in anyone else
But you
You are always trying to keep it real
I'm in love with how you feel
I don't see anyone can see, in anyone else
But you
I kiss you on the brain in the shadow of a train
I kiss you all starry eyed, my body's swinging from side to side
I don't see anyone can see, in anyone else
But you
The pebbles forgive me, the trees forgive me
So why can't, you forgive me?
I don't see anyone can see, in anyone else
But you
Du du du du du du dudu
Du du du du du du dudu
Du du du du du du dudu du
I don't see what anyone can see, in anyone else, but you
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Dia 13
terça-feira, 12 de março de 2013
O mundo divide-se...
... entre as pessoas que na adolescência compravam a "Bravo" em alemâo, sem perceberem um boi do que lá vinha escrito só por causa das fotografias dos ídolos da altura e as outras.
domingo, 3 de março de 2013
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
A parábola do nosso amor na história de outros
"Nos anos 70, Marina Abramovic viveu uma intensa história de amor com Ulay. Durante 5 anos viveram num furgão realizando todo tipo de performances. Quando sentiram que a relação já não valia aos dois, decidiram percorrer a Grande Muralha da China; cada um começou a caminhar de um lado, para se encontrarem no meio, dar um último grande abraço um no outro, e nunca mais se ver. 23 anos depois, em 2010, quando Marina já era uma artista consagrada, o MoMa de Nova Iorque dedicou uma retrospectiva a sua obra. Nessa retrospectiva, Marina compartilhava um minuto de silêncio com cada estranho que sentasse a sua frente. Ulay chegou sem que ela soubesse... e foi assim."- Maeve Jinkings
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Dia 13
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
sábado, 16 de fevereiro de 2013
O Mundo divide-se...
... entre as pessoas que acham aquelas bolachas que parecem esferovite objectivamente nojentas e as que as comem.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
O Mundo divide-se ...
... entre as pessoas que ao ouvirem os primeiros acordes desta música trauteam " Ó Leonilde love" e as pessoas que cantam "All you need is love".
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
Porque hoje é dia 13 (e agora somos 3)...
Pelo céu às cavalitas,
Escondi nos teus caracóis,
A estrela mais bonita, que eu já vi
Eu cresci com um encanto,
De ser caçador de sóis,
Eu já corri tanto, tanto para ti
Fui um príncipe encantado
Montado nos teus joelhos,
Um eterno enamorado, a valer
Lancelot de algibeira,
Mas segui os teus conselhos
Para voltar à tua beira
E ser o que eu quiser
(Refrão x2)
Os teus olhos foram esperança
Os meus olhos girassóis
Fomos onde a vista alcança da nossa janela
Já deixei de ser criança e tu dormes à lareira
Ainda sinto a minha estrela nos teus caracóis
(Refrão)
Os teus olhos foram esperança
Os meus olhos girassois
Fomos onde a vista alcança da nossa janela
Já deixei de ser criança e tu dormes à lareira
Ainda sinto a minha estrela nos teus caracóis
(Refrão)
Os teus olhos foram esperança
Os meus olhos girassois
Fomos onde a vista alcança da nossa janela
Já deixei de ser criança e tu dormes à lareira
Ainda sinto a minha estrela nos teus caracóis
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Dia 13
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