segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

O Mundo divide-se entre...

... as pessoas que, na ceia de Natal, comem bacalhau com batatas e couves e as que comem peru.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

sábado, 15 de novembro de 2014

Afinal, caraças, temos uma música! (Obrigada, Spotify!)


Conhecemo-nos em 1998. Começámos a namorar em 1999. Namorámos muitos anos. Casamos. Descasámos. Recasámos. Tivemos a Ana. A Ana e o pai tem uma música na banda sonora das suas vidas. Eu e a Ana temos uma música na nossa relação umbilical. Mas, quando nos perguntavam, a mim e a ele qual era a nossa música perdíamos num sem número de músicas que se ouviam no final dos anos 90, início de 2000 e não chegávamos a qualquer conclusão.
Hoje, a ouvirmos o Spotify lembrámo-nos de procurar álbuns cujos CDs tínhamos quando começámos a namorar, E esta música, enterrada nas catacumbas da nossa memória, começou a tocar nas colunas do computador, tão longe das colunas da minha aparelhagem gigantone no meu quarto de solteira, tão longe do auscultador do meu telefone de disco para onde ele me ligava dos Açores antes de dormirmos, mas tão nossa.
E olhámos um para o outro, enquanto arrumávamos a cozinha a ouvir a música, aquela música, e a letra saia-nos dos lábios, tão fresca, tão presente, tão perto, tão nosso. E dançámos agarrados, entre loiça no escorredor, pão a fazer na máquina e a Ana a dormir a sesta. Tão longe da vida dos tempos de namorados. Tão mais felizes.
Hoje reencontramo-nos com a nossa música.
Aguentem a fofi-melosó-parolice!



A che serve piangere
Rinunciare a vivere
Resta qua se ti va
Non pensare, abbracciami
Lasciami sognare
La tua pelle morbida
Voglio accarezzare
E finche non avro
Anche l'anima
Io saro sempe
Sulla tua scia
Non puoi fuggire
Perche sei mia
Perche ti voglio
Perche mi vuoi
Un mondo si apre
Intorno a noi
E se vorrai crederlo
Io saro l'angelo
Che non ti abbandonera
Quando sul tuo viso
Non vedra risplendere
Dolce il tuo sorriso
E finche non avro
Anche l'anima
Io saro sempre
Sulla tua scia
Non puoi fuggire
Perche sei mia
Perche ti voglio
Perche mi vuoi
Tutto sarai per me
Perche ti voglio
Perche mi vuoi
Un mondo si apre intorno a noi
Un mondo si apre intorno a noi

Querida Ana, algumas dicas da tua mãe para lidar com os gatos (e, daqui a uns anos, com os homens)

1- Ignora-os. Se andares a persegui-los vão fugir sempre de ti. Finge que não lhes estás a passar cartão nenhum e, devagarinho, começarão a sentir curiosidade acerca de ti, a chegar-se mais perto e a quererem festinhas.
2- Não os sufoques. Não os estrafegues, não os apertes em demasia, não lhes tires o ar à força de tanto os quereres. Sê meiga, acarinha-os quando estiverem pousados mas aprecia a ligeireza com que andam à solta. Se assim fizeres, voltarão sempre para fazer ninho no teu colo.
3- Dá-lhes comida, bebida, afecto e calor e tens-nos felizes da vida. Não precisam de muito mais para querer ficar.
4- Na maior parte das vezes preocupas-te apenas com os parasitas externos. Mas lembra-te que expurgar os internos é mil vezes mais importante.
5- Podes comprar algo para eles arranharem mas irão sempre dar cabo dos teus sítios preferidos com as unhas É a maneira de mostrarem que gostam de ti.
6- Adoram coisas que mexem e fazem barulho. Diverte-te com o chinfrim!
7- Se eles se portarem mal dá-lhes um grito. Bater não faz nada. Eles detestam barulho. Cedem sempre com resmunguice. 
8- Estes seres não têm dono. Têm mates.
9- Nunca tenhas a prepotência de achar que os escolhestes. Eles é que te escolhem, sempre, a ti.
10- Aparentemente não são a melhor companhia, a mais leal, a de amor mais condicional. São mais independentes, desligados, cheios de personalidade e, até, um bocadinho snobs. E é, exactamente por isso, que tu nunca lhes vais conseguir resistir.

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Uh lá lá!


"Minha querida Polo, mais um pontinho para a Cruzada Quadripolar. É o Castelo de Villandry no Vale do Loire em França Gosto bues de ti beijokas. Teresa"

Bisous, querida Teresa!

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Por falar em legionellas

O mundo divide-se entre as pessoas que dizem bactéria e as que dizem báctéria.

domingo, 2 de novembro de 2014

O Mundo divide-se entre...

... quem gosta de canja feita com arroz e quem a prefere confecionada com massa de pevide.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

sábado, 25 de outubro de 2014

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

O mundo divide-se entre...

... as pessoas que, em criança, fizeram uma bailarina a partir de uma papoila e os outros.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

O mundo divide-se entre...

... as pessoas que diferem os dedos usando a lengalenga "mindinho, seu vizinho, pai de todos, fura-bolos e mata-piolhos" e os outros.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

O mundo divide-se entre...

... as pessoas que preferem massa de pizza fininha e estaladiça e o os que preferem massa alta e fofa.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

O mundo divide-se entre...

... as pessoas que dizem "obrigado/obrigada" de acordo com o seu sexo e os outros.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Aniversário

Ontem o empregado de mesa percebeu que havia comemoração. Esteve ali à conversa connosco um bocadinho, confidenciando-nos que gostaria de descobrir o segredo de se manter uma relação. Não lhe soubemos responder. 
A nossa relação não tem segredos. Ou melhor, já os teve, bem ocultos, já deixou de os ter, expostos como uma cicatriz ao sol, e agora vai tendo alguns, os necessários para cada um preservar a sua agenda secreta, a sua individualidade, num plural que escolhemos ser. 
Manter uma relação não é fácil mas também não é tão complexo como, à partida, pode parecer. Talvez nunca o tenhamos racionalizado muito bem porque isto gere-se mais com o coração do que com a razão. Não percebo nada das relações dos outros- muitas vezes nem da minha- mas sei que a música do Jorge Palma tão bem se adequa a nós "enquanto houver ventos e mar, a gente não vai parar, enquanto houver ventos e mar". 
Capacidade de empatia. Sabermo-nos pôr no lugar do outro, calçar os seus sapatos, sentir onde lhe apertam, onde se deformam com o desgaste dos passos. 
Tolerância. Compreender, aceitar muitas vezes sem compreender, preferir muitas vezes ser feliz do que provar que se tem razão, seleccionar criteriosamente as lutas que se quer travar, relevar as insignificâncias do dia-a-dia, nunca esquecer que se gosta daquela pessoa, do que se gosta e do que nos faz continuar a querer gostar. 
Resiliência. Escolher não desistir ao primeiro obstáculo, olhar para cada problema como um desafio, não perder de vista o que se quer, que se quer estar junto, não esquecer do que se gosta, das características que nos fizeram apaixonar por aquela pessoa, alimentar-lhe os risos, contribuir para o outro ser feliz. Querer-lhe bem. 
Não há receitas mágicas, varinhas de condão ou poções milagrosas para se manter uma relação. Nem sempre é bom, nem sempre é aprazível e nunca, mas nunca, é perfeito (oh, se não é!).
Na nossa prevalece a ideia, partilhada, de que queremos fazer o outro feliz e que somos responsáveis por ele enquanto parte de um todo, que somos nós. E vivemos nessa tentativa diária, constante e permanente. Empurrando a vida com o coração. 

(Feliz aniversário, meu amor. Quero-te muito bem.)

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Aos 9 de Agosto de 2014, à Ana por ocasião do seu 2º aniversário




Quando soube que estava à espera de uma menina as pessoas diziam-me que o meu Mundo se ia encher de cor-de-rosa. Mas tu nasceste com estes olhos azuis e trouxeste uma imensidão de céu e mar à minha vida.
Há dois anos nasceste-me e trouxeste-me ao Mundo como se o Mundo sempre estivesse lá mas só se fizesse Mundo aos meus olhos, ali, naquela primeira troca de olhares entre nós: céu e terra, mar e areia, os meus olhos e os teus. 
Há dois anos pariste-me mãe como se a vida pudesse ser virada às avessas e, de repente, eu e tu fossemos una para sempre, mãe e filha, umbigo de amor impossível de cortar. 
Há dois anos chegaste, das águas e é de água que é feito o nosso amor: límpido, transparente, cristalino e natural, azul como os teus olhos. 
Há dois anos mudaste a nossa vida para sempre e tudo é mais maravilhoso desde então. 
Hoje olhei para o céu com uma maravilhosa lua cheia de graça, fechei os olhos, e agradeci a todas as estrelas: tu és a materialização do cumprimento de todos os meus desejos, minha filha, meu bebé crescido, meu grande amor...
Parabéns, minh'Ana e obrigada por teres chegado à nossa vida mas, especialmente, teres nascido de mim para mim, tornando o meu Mundo incrivelmente mais azul. 
Ano-te!

terça-feira, 29 de julho de 2014

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Em tempos de ócio, questionam-se pacotes de açúcar...

O Mundo divide-se entre quem rasga pelo meio os pacotes de açúcar em tubo porque reza que o seu inventor se suicidou porque ninguém o fazia e os outros.

terça-feira, 22 de julho de 2014

O Mundo divide-se entre...

... quem em pequeno comia a parte de dentro dos pastéis de nata com uma colher e os outros.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

domingo, 20 de julho de 2014

Os mais quadripolares votos de parabéns de sempre



O meu sobrinho Duarte é o bebé mais quadripolar ever (empatado com a Ana). 
Tia ursa <3 you!

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Quadripolar Gangnam style






"Olá "Ursa"!
A cruzada quadripolar continua! Por isso, envio-te em anexo umas fotos que pedi ao meu marido, Tiago, para tirar quando foi a Seul em Abril.
Cá está, Seul e o bairro de Gangnam a serem quadripolarizados. :) Esperamos que gostes.
We <3 Pólo Norte!!

Beijinhos,    Xana e Tiago"


Xana e Tiago eu não gostei: eu a-do-rei! Beijinhos aos dois. Ursa <3 you!

terça-feira, 15 de julho de 2014

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Por oceanos nunca dantes quadripolarizados


"Olá Polo Norte!
Regressei recentemente de uma travessia transatlântica (Fort Lauderdale-->Barcelona)
Por isso podes considerar o Oceano Atlântico quadripolarizado!
A foto foi tirada algures entre as Bermudas e os Açores ali no meio do nada :)

bjs ​Alda (aka Framboesa)​"

Beijinhos salgados Framboesinha!

sexta-feira, 11 de julho de 2014

O Mundo divide-se entre...

... quem não tem nenhuma tatuagem e os outros.



(Sim, acho que os não tatuados estão em vias de extinção)

O Mundo divide-se entre...

... os taxistas (e demais prestadores de serviços) que perante o pedido "Eu queria ir para zona x" perguntam "Queria? Já não quer?" e os outros.



(revirar de olhos)

terça-feira, 8 de julho de 2014

O Mundo divide-se entre...

... quem teve um cão de loiça em tamanho real como decoração na sua casa de infância e os outros.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Bali e Kuala Lumpur: checked!



  • "Pollete em bali e em kuala lumpur. Beijinhos. Teresa"

Montes de beijinhos, Teresa querida!

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Ceci n'est pas une déclaracion d'amour

Sinto uma espécie de amor adolescente pelo meu marido. Já tivemos crises. Muitas. Já desgostei dele (oh, já desgostei tanto...) mas, sempre soube, que nunca iria deixar de o amar.Cumpriu-se e nunca deixei, um segundo sequer, mesmo que a vida e o amor fossem, tantas vezes, coisas diferentes.
Amo-o até ao infinito e mais além.
Às vezes ele vem ao meu encontro e avisto-o ao longe, andar trapalhão e cabelo desalinhado, e penso "que sorte, caraças, como é bonito o meu namorado!". Muitas vezes esqueço-me que crescemos e que adultizámos, que há alianças nos dedos para nos lembrarem de promessas formais, em dias felizes, de dedos outrora vazios, de lágrimas e de vida vivida, de tudo voltar ao sítio certo, o sítio onde ele é o meu namorado da faculdade, o sítio onde ele é o meu noivo, com um anel de noivado comprado a prestações, nós num Fiat Uno, depois, agora, o meu marido. Crescemos, caramba, mas eu ainda olho para ele com aquele ar de espanto de quem não sabe como conseguiu arranjar um namorado tão bonito, são os olhos, não sei, talvez o esgar de sorriso, o cabelo despenteado, não sei, sei que é meu, o rapaz dos Açores, tão giro, é meu. 
E isto podia ser uma declaração de amor se hoje fosse um dia para comemorar, um dia especial, como mandam os compêndios do amor. Mas não é, é apenas um dia em que me atrasei de manhã e ele não se importou de se desviar do seu caminho, de se atrasar, só para me trazer à porta do escritório e no caminho cantámos com a rádio no volume máximo, em coro, e rimo-nos, esquecendo-nos que íamos ambos a caminho do trabalho, lá atrás a cadeirinha da miúda  a teimar em não nos deixar esquecer que crescemos, que somos adultos, mas hoje, na A5, lembrei-me porque gosto tanto dele, desta forma tão tonta, tão adolescente e - que se foda!- tão boa, enfim. 

quinta-feira, 26 de junho de 2014

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Pergunta para queijinho: duas gémeas quadripolares fazem um par octopolar?


Grande beijinho, Joana e Inês.
Há pais com dores de cabeça chatas à custa das filhas giras, o vosso deve ter uma cefaleia crónica à vossa custa...

segunda-feira, 23 de junho de 2014

O Mundo divide-se entre ... (post bairrista)

... quem não percebe mesmo qual a graça em levar com alhos porros na pinha no São João e os outros.


(Que me desculpem os portuenses,  que eu cá adoro a tradição das lanternas mas isto dos alhos porros não tem piléria nenhuma, pá!)

As leitoras deste blog são melhores que as dos outros



Quadripolarizações em directo de NYC. 

"Aqui vão as quadripolarizações do 911 memorial e do novo World Trade Center! Beijos de NYC. Filomena."
"

sexta-feira, 20 de junho de 2014

terça-feira, 17 de junho de 2014

quinta-feira, 5 de junho de 2014

A (minha) blogosfera

A blogosfera é um bairro. E como em todos os bairros há vizinhos que nunca passarão de vizinhos, pessoas que partilham a mesma plataforma, que habitam no mesmo espaço, com quem nos cruzamos de vez em quando ora no elevador ora no semáforo do cruzamento. Há vizinhos com quem simpatizamos, dizemos bom dia, boa tarde, fazemos festas nas cabeças dos filhos, trocamos conversas de circunstância, falamos do tempo e dos tempos.
Continuam a haver ruas onde não passo, não me interessam, subúrbios da (minha) blogosfera mal frequentados, que evito, quase que me esqueço que existem. Continuam a haver cafés que não frequento, não me identifico com os seus clientes, não faço coro nas calhandrices, não me chego. Continuam a haver reuniões de tupperware e conjuntos de mulheres que fazem caminhadas à noite, não acho mal, mas não me interessa, prefiro não guardar restos de comida em caixas e nem gosto de andar a pé.
E há vizinhos com quem, mais tarde ou mais cedo, pela empatia, pelas semelhanças, pelas afinidades, acabamos por nos tornar amigos. Primeiro encontramo-nos no café e partilhamos a mesma mesa, depois combinamos um café sem putos, depois há um jogo de futebol e convidamo-los a virem vê-lo a nossa casa, uma das crianças comemora o seu aniversário e oferecemo-nos para ajudar a fazer bolinhos na véspera, deitamos um olhinho aos putos de todos que brincam no parque e vamos ganhando espaço assim, devagarinho, na vida uns dos outros.
São poucos (e bons, aliás, os melhores!) os meus amigos do blogo-bairro, que se tornam amigos para além da vizinhança, que me visitam noutros contextos, que têm espaço onde quer que eu esteja, especialmente, se não estiver no bairro.
A Susana é uma delas, para além da blogosfera, da Maria e da Pólo Norte, do gato e da ursa, dos leilões de decotes e da ONU, para além de eu ser má a gerir relações à distância, de Portugal e do Haiti.
A Susana é parte desta experiência. É 100% quadripolar e eu sou 100% mariesca.
Beijinhos, minha querida (fazes cá falta: muita: tanta!)


quarta-feira, 4 de junho de 2014

Quadripolar Cape Town


"Esta foi tirada da janela do meu apartamento em Cape Town. Como estou quase a mudar-me para Maputo, espero enviar-te outra brevemente!

Um beijinho, Vanessa"


Grande beijinho, Vanessa! Obrigada!

terça-feira, 3 de junho de 2014

O Mundo divide-se... (após discussão de dois adolescentes no fim-de-semana)

... entre as pessoas que perante a frase "nos olhos" pronunciam "nozolhos" e as que pronunciam "nojolhos".

O Mundo divide-se entre...

... as pessoas que no fim da refeição não têm pudor em molhar o pão no azeite que sobra e as outras.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Tropeçar num texto antigo e renovar votos


"Eu não quero uma filha racing. Não aspiro uma filha que dê voltas à pista da vida mais depressa que os outros. Que chegue primeiro a lado nenhum.

Eu não preciso de uma filha que se sente aos 4 meses, que ande aos 6 e que fale aos 9. Eu quero uma filha com tempo para experimentar a vida, ao seu ritmo. Uma filha que não engula a vida, com pressa, mas que a saboreie devagarinho.
Eu não sonho com uma filha que leia aos 3 anos, que faça fracções aos 6. Eu quero uma filha com tempo para questionar cada aprendizagem, para reflectir sobre ela, a aperfeiçoar ou a pôr de lado e explorar alternativas. Uma filha que experimente a vida como se estivesse num provador e que escolha a que melhor lhe assente, sem olhar a moda ou padrões impostos.
Eu quero uma filha com o seu próprio estilo de vida. Sem pressões para ser mais rápida, mais esperta, melhor. Eu quero uma filha que não entre em corridas, comparações, inseguranças de quem se baliza pela norma. Eu quero uma filha que crie as suas próprias regras de felicidade e seja fiel às suas convicções . Eu quero uma filha com tempo para poder reflectir naquilo que serão os seus dogmas, as suas crenças, a filosofia com que regerá o que a torna feliz.
Eu não quero uma filha “primeirasss!”, uma filha de “quadro de honra” da vida, uma filha que faz para se sentir admirada, invejada ou role-model para os outros. Eu não quero uma filha que precise de validação externa, de palminhas, de histórias partilhadas nas revistas de bebés. Eu quero uma filha que tenha os aplausos dentro de si.
Eu não quero uma filha sobredotada. Eu quero uma filha sobrefeliz."



Texto de Março de 2013. Sentimento de e para sempre. 

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Waka waka quadripolar



"O meu marido foi de viagem à África do Sul e o único souvenir que eu lhe pedi foi este. Joanesburgo está quadripolarizada!

Espero que conte para a Cruzada, que eu pedi-lhe imenso para que não se esquecesse ! : )



Um beijinho,
Pipa

Meu Querido Diário
meuqueridodiario.pt"

Obrigada, querida Pipa!

(imitar voz de Montserrat Caballe)



Ôbrigaaaaaaaada! Ôbrigaaaaaaaada!
Ôbrigaaaaaaaada!


(Barcelona quadripolarizada- tumbas!)

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Eu que nunca achei graça a sessões fotográficas de grávidas, repenso a minha posição...


Duarte quadripolarizado in-utero, dá direito a quadripolar honorário e vitalício!

Beijos Raquel, Raquelmen e Duarte (e um calduço à Olga, que alinha nesta doidices)

terça-feira, 13 de maio de 2014

Queima quadripolarizada!




"Olá Pólo,
Como não podia deixar de ser, quadripolarizamos a Queima das Fitas do Porto :)

Beijinho quadripolar das Ana's e da Filipa"




Beijinhos às cotovias mai lindas! Pólo Norte loves you all, riquezas de sua tia ursa!

terça-feira, 6 de maio de 2014

Mulher que é mulher tem um guilty-crush

E, por falar no meu*, chibem-se aí: quem é o vosso?

*

(a quadripolarização mais erótica de sempre foi cortesia da minha amiga Pipoca)

segunda-feira, 5 de maio de 2014

sexta-feira, 2 de maio de 2014

quarta-feira, 30 de abril de 2014

sábado, 26 de abril de 2014

o Mundo divide-se...

... entre quem numa cama de casal ocupa o lugar mais proximo da porta e o outro.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

segunda-feira, 31 de março de 2014

O Mundo divide-se...

... entre as pessoas que gostam de se deitar tarde e as que gostam de se levantar cedo.

segunda-feira, 17 de março de 2014

O mundo divide-se entre...

... quem se veste (e se calça) de acordo com a temperatura e quem o faz de acordo com o calendário.

terça-feira, 4 de março de 2014

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

É Carnaval, Ana, espero que não me leves a mal

Querida Ana, 

Não sei se vais adorar o Carnaval como a tua avó ou detestar tanto quanto a tua Tidinha mas, por enquanto, cá vou cumprindo os rituais de mãe. 
O ano passado fantasiaste-te de vaca ou, como diz o teu pai, de "guexa". Este ano serás uma Minnie, contra o meu gosto que acabei de abrir a minha página de facebook e dei de caras com umas 34364748 Minnies diferentes. Isto de ser mãe não é nada fácil: se por um lado quero que te mascares do que mais gostas (e, caramba. se adooooras o raio da Minnie) por outro lado acho que ficarias tão mais engraçada vestida com uma qualquer outra fantasia mais original. 
O teu pai quer que vás de Minnie desde o princípio. Defende que o Carnaval é das crianças e que as fantasias as devem fazer felizes a elas e não servir como montra de vaidades dos pais e tentativa de individualização dos mesmos. Yeahhh, ele tem razão (tem quase sempre). 
Mas, filha, o Carnaval são dois dias e não te vai custar muito alinhares na máscara que a mãe te está a fazer para o outro dia, certo? Bem sei que não é de Minnie nem de Noddy nem de Pocoyo nem de Caricas que são, basicamente, os bonecos que identificas e que adoras. Mas é fofinho, filha, faz-me lá a vontade. 
Prometo que, em troca, deste Carnaval em diante não te faço sinais gigantes no buço com eyeliner, não te maquilharei como uma traveca e não te vestirei kispos em cima dos vestidos esvoaçantes. E se te mascarar de princesa prometo- aqui perante muitos leitores- que não te vou comprar vestidos pinguços e tiaras de plástico manhoso. 
Portanto, tem paciência para esta tua mãe. Só este Carnaval, em que o teu vocabulário ainda não chega para me contrariares. 
Um beijo da tua mãe

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

O Mundo divide-se entre...

... as pessoas que aproveitam o pretexto do Dia de S. Valentim para (continuarem) a namorar e as que afirmam que não passam cartão nenhum à data.

(ninguém assume que gosta!)

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

O mundo divide-se entre...

... as pessoas que ao sairem da sala de recolha de bagagem do aeroporto da Portela vão pela rampa do lado direito e as que seguem pela rampa do lado esquerdo.

Porque hoje é dia 13...


sábado, 8 de fevereiro de 2014

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

T(r)inta anos. Mais 4 a vulso.




Soma de dias, de noites, viagens de terra e de mar, de ar, cabeça nas nuvens, nas ondas, pés na terra, na areia, na rocha-calhau, olhares no céu, nas estrelas, na cidade acabada de estrear, o mesmo oceano, cagarros na caldeira, gaivotas, pombas sujas e pardais em cima de fios de electricidade, caminhos de terra batida, canadas de cima, canadas de baixo, ruas alcatroadas, avenidas esburacadas, coretos e estátuas, tascas e cafés gourmet, lapas grelhadas, iscas com elas, "áquela!", "como está?", tu e você (agora, às vezes "o senhor"), cabelos loiros, fios esbranquiçados, o fumo da mesma marca de cigarros além-mar, espaços a fio, lugares comuns, cafés e bicas, "Desculpe? Senhóra?", idas, regressos, lençóis esticados, corpos em conchinha, ouriços do mar em travessas e caracóis num pires, enfim o amor pleno, mitose celular, olhos em eco, tu e eu no singular que é o nosso plural, Ana, Ana em ti, colo de milhafre, filho, pai, meu amor. 
T(r)inta anos: agarra no pincel e usa a tinta do tempo e faz dela a pintura que te apetecer, obra prima de uma vida cheia (de luas, de graça), tua, nossa. 
T(R)inta anos. E como o tempo dá-nos a confiança para nos equilibramos, desta feita, faz mais um quatro também.

Feliz Ano Novo, meu amor maior. 

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

O Mundo divide-se entre...

... as pessoas que ao preencherem o boletim do Euromilhões escolhem números que coincidem com datas de aniversário dos ente queridos e as quem escolhem números ao calhas.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

sábado, 25 de janeiro de 2014

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

sábado, 18 de janeiro de 2014

Europa Central quadripolarizada!


"Olá PN
Quando disseste que te faltava a Polónia, fiz logo o meu namorado (o Rui) tratar do assunto, já que ele está a morar temporariamente lá. Enfim, é um país muito injusto para se ter o namorado, dado que as mulheres são todas naturalmente loiras, de olhos azuis e altas comó diabo, mas pronto, pelo menos mais um bocadinho do mundo está Quadripolarizado, haja alguma vantagem. :)

Beijinhos "

Obrigada, querida Eva Luna! Toda a gente sabe que os homens casam é com as morenas, pá! :P 

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Porque hoje é O dia 13 (e eu gostava de um dia conseguir declarar-te todo o meu amor)

Quando te conheci gostei logo de ti e eu nem sou de gostar das pessoas à primeira. Contribuiu para isso o azul dos teus olhos, um azul Atlântico, um azul de oceano inteiro, uns olhos doces e suaves embalados pela dolência das ondas, de um azul de céu limpo a deixar passar os raios de luz. 
Fomos vivendo por perto e continuei a gostar de ti e eu até sou de me cansar um bocadinho das pessoas. A tua voz calma, o teu jeito de ser tão descontraído como se fosses dono do tempo, como se nunca tivesses pressa, essa segurança contemplativa de existir antes de ser. 
Depois, num dia 13- hoje- decidimos que iríamos ficar juntos para sempre e o sempre estava longe, tão longe, hoje, aqui. Tivemos muitas ideias, formulámos hipóteses, fizemos planos a dois. Não contámos com a imprevisibilidade da vida, cheios que estávamos de nós, crentes de que podíamos traçar o rumo das coisas, como se na vida tal como nos oceanos, as marés e as luas não tivessem mais poder que a vontade humana. 
Estivemos juntos de corpo e alma, juntos de corpo sem alma, separados de corpo e alma, separados de corpo sem alma e, de novo, para sempre, juntos, agora numa alma e num corpo que se materializou para nos lembrar a premissa que um mais um são três. Neste caso quatro. O "nós" enquanto quarto elemento.
Um dia chamaste-me Raínha das borboletas, devíamos ter ainda o Cartão Jovem em dia e eu olhei para ti e disse-te, de forma sentida, que eras o meu Rei dos Faróis. 
E hoje, nesta segunda vida, sempre que o crescimento nos tenta apartar um do outro, sempre que o Mundo nos tenta levar para caminhos distintos, sempre que as nossas velocidades não coincidem e um ou outro, à vez, tem que abrandar para esperar pelo outro, lembro-me que não quero chegar rápido, quero chegar longe e contigo. Hoje, nesta segunda vida, sempre que o quotidiano me dói, sempre que a vida me tenta moer fecho os olhos e lembro-me de tudo- o azul dos teus olhos, a tua (c)alma, a tua segurança, a tua posse do tempo, a tua ode à vida, a forma como rimos em coro, em eco, em sintonia, os doçura do mar que trazes nos teus braços quando me envolves num abraço-colo, o calor do teu beijo, as tuas mãos de pintor- pianista quando me afagas o cabelo- dizia eu, lembro-me de tudo o que me fez gostar de ti à primeira, à segunda, na continuação e no para sempre de um Janeiro longínquo em que tivemos Lisboa a nossos pés. 
E sei que por mais tempestades que venham, por mais carregado que esteja o céu de nuvens, por mais bravo e revolto que esteja o mar, tu serás sempre a luz que me mostra o caminho porque és, hoje como naquele dia 13, o meu Rei dos Faróis. 

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

O Mundo divide-se entre...

... as pessoas que dizem "santinho" e as que dizem "saude" apos alguem por perto espirrar.

domingo, 5 de janeiro de 2014

O Mundo divide-se entre...

... as pessoas que ao desembrulharem um presente rasgam o papel de embrulho  e as que tiram a fita cola cuidadosamente como se o fossem voltar a usar. 
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