quarta-feira, 30 de dezembro de 2020
segunda-feira, 28 de dezembro de 2020
O Mundo divide-se...
... entre quem diz vâcina e quem diz vácina.
sexta-feira, 25 de dezembro de 2020
A melhor prenda de Natal
quarta-feira, 23 de dezembro de 2020
terça-feira, 22 de dezembro de 2020
segunda-feira, 21 de dezembro de 2020
Acredita piamente no Pai Natal (e não lhe mente)
“Mas às vezes gosto de um bom drama”
Como não amar a honestidade da Ana na carta ao pai Natal aos 8 anos?!
Conflitos éticos pela manhã
"Eu gostava muito de ser vegetariana, mãe, mas depois é mesmo difícil porque há costoletas de borrego e espero que na próxima vida as costoletas de borregos sejam vegetais..."
sexta-feira, 18 de dezembro de 2020
O day after
“A sério, mãe? A sério? Opá e se a Luz* me quer fazer a folha?! A sério, mãe? Que se lixe a Luz! Vou desmaiaaaarrrrr!”
[*a Luz é a namorada da Carlos Manuel na série...]
quinta-feira, 17 de dezembro de 2020
Isto acontece sempre quando a miúda já me está a dormir
Não me queixo de monotonia
quarta-feira, 16 de dezembro de 2020
Electra a bombar
"Uma pena tu teres casado com o pai e eu ser filha dele"
Oi? Mas tu não gostas de ser filha do pai?
"Oh, mãe, adoro! Mas assim quando for grande já não posso casar com ele...
terça-feira, 15 de dezembro de 2020
Há sempre um sooooooonho e hááááá magiiiiiiiiia
Obrigada a quem ensinou à miúda a música "Quando cai a noite na cidade".
segunda-feira, 14 de dezembro de 2020
E o a Anabela a cantar em solo aos meujouvidos
A minha filha canta desde manhã à noite. No banho, a arrumar o quarto, antes das refeições, enquanto brinca, enquanto estuda. Sempre.
Seria menos doloroso para mim ser raptada pelo La Feria e ficar em cativeiro no Politeama. Com um penacho no alto da pinha.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2020
Para que conste: foi a minha mãe
Por motivos de ternura dos 40 este ano comprei jacintos em vaso para as minhas amigas.
Como prova do meu amor e da minha fidelidade ando a regar e a tratar da porra das flores há duas semanas -que foi quando as comprei- e até ao Natal.
Escolhi jacintos porque cheirei um vaso e fiquei rendida. Só que são três.
Resultado das merdas que eu tenho que ouvir como recompensa de ser sensível e querida:
“ Ai, credo, cheira a velório nesta casa!”
domingo, 6 de dezembro de 2020
Sara Carreira
Há uma altura na vida em que sentimos que crescemos para sempre: é a altura em que passamos a identificarmo-nos com os pais e não enquanto filhos.
E enquanto pais, crescidos e adultos, percebemos que crescer nos torna mais frágeis e vulneráveis. Humanos.
A minha vida, desde a altura em que deixei de ser auto-centrada e passei a identificar-me com todas as mães do mundo, ficou mais difícil. Sofro mais, choro mais, tenho mais medo, sou mais sensível e empática, menos forte. Mais humana.
A minha vida está para sempre refém da felicidade da minha filha. Para sempre.
Todos os filhos que morrem, não sendo os nossos, serão sempre uma projecção do horror de que poderiam ser os nossos.
A empatia pela dor absoluta e imensurável é imediata, dói de uma forma pessoal mesmo que aquelas pessoas nunca se tenham cruzado pessoalmente connosco. Não é a nossa dor, longe de nos querermos apropriar, mas a dor dos pais de um filho que morre será sempre uma dor percebida, abraçada e sentida de forma ínfima por cada um de nós, que temos filhos dependentes da sorte da vida, do acaso do Mundo, de tudo o que não controlamos e nos aterroriza.
Somos uma tribo -nós as mães - que sabemos que os nossos filhos são a nossa maior força e, simultaneamente, a nossa maior fragilidade.
Quando morre uma filha de uma mãe o coração de todas as outras fica despedaçado. Não apenas por empatia. Mas sempre por humanidade.
Um abraço colectivo naquela mãe. Naquele pai.
sexta-feira, 4 de dezembro de 2020
quinta-feira, 3 de dezembro de 2020
Tenho uma amiga...
Tenho uma amiga que tem aversão a trabalhos manuais desde a escola primária.
Este ano, aos 40, decidiu desbloquear a cena.
Começou a fazer um tear durante longos e infinitos meses.
Quando o concluiu- mal e parcamente - moeu a cabeça para perceber como tirava aquilo da esquadria de madeira.
Cortou os fios.
Digam olá à Liliana.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2020
Não sei se a recompense pela honestidade ou se a castigue pela falta de fé nos seu próprio comportamento
A Ana faz um disparate com a minha mãe e corre para o quarto, de onde regressa em 5 segundos com um papel na mão com a frase "Peço desculpas!"
A minha mãe visivelmente admirada: "Tiveste tempo para escrever esse bilhete, Ana?"
"Não avó, escrevi no outro dia depois de ter feito asneiras com a minha mãe mas guardei-o que uma pessoa nunca sabe quando volta a precisar..."
terça-feira, 1 de dezembro de 2020
Manifesto neo-Natal por Pólo de Cascais Norte
Basta pum basta! Uma geracao, que consente deixar-se arrastar por um neo-Natal é uma geração que nunca o foi! É um coio d'indigentes, d'indignos e de cegos! É uma resma de charlatães e de vendidos, e só pode parir abaixo de zero! Abaixo a geração! Morra o neo-Natal, morra! Pim! Uma geração com um neo-Natal a cavalo é um burro impotente! Uma geração com um neo-Natal à proa é uma canoa uni seco! O neo-Natal é uma farsa! O neo-Natal é uma hipocrisia! O neo-Natal saberá dancar músicas da Popota, saberá comprar presentes por obrigação, saberá fazer ceias com a Bimby, saberá adorar as mamas da Mariah Carey a cantar o "All i want for Christmas is you", saberá tudo menos ser Natal que é a única coisa que ele pretende ser! O neo-Natal pesca tanto de Natal que atá deixa escrever cartas ao Menino Jesus/Pai Natal por e-mail! O neo-Natal prefere bolo-rainha em vez de bolo-rei! O neo-Natal deixa-se travestir de mãe Natal! O neo-Natal deixa os meninos irem ao “Continente” escolher as prendas que querem receber! O neo-Natal é apressado e não espera pela meia-noite porque as crianças - entusiasmadas!- podem adormecer atá lá! O neo-Natal é neo-Natal! O neo-Natal é farsolas! Morra o neo-Natal, morra! Pim! O neo-Natal é horroroso! O neo-Natal cheira mal da boca! Morra o neo-Natal, morra! Pim! Se o neo-Natal é moderno eu quero ser antiquada! O neo-Natal é a vergonha da espiritualidade do Natal! O neo-Natal é a meta do consumismo e da ambição material! E ainda há quem não core quando diz gostar do neo-Natal! E ainda há quem lhe abra a carteira! Neo-Natal é neo-Natal , neo-Natal, neo-Natal, neo-Natal... E gadgets japoneses e neo-Natal. E fique sabendo o neo-Natal que se um dia houver justiça em Jerusalém todo o mundo saberá que o pai do Menino Jesus e o neo-Natal que n'um rasgo memorável de modéstia só consentiu a glória do seu pseudônimo Deus. E fique sabendo o neo-Natal que se todos fossem como eu, haveria taes munições de manguitos que levariam dois séculos a gastar.
Morra o neo-Natal, morra! Pim!